Madrugada

É madrugada

Abro os olhos num estalo.

Na penumbra do meu quarto,

Ela, silente, me envolve e domina.

Às vezes permanece

E juntos frutificamos,

Outras, ela se vai tão de repente como surgiu

Deixando apenas a sensação de vazio

E a esperança.

Celso, 2016,

Celso Felizola
Enviado por Celso Felizola em 22/11/2016
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