Madrugada
É madrugada
Abro os olhos num estalo.
Na penumbra do meu quarto,
Ela, silente, me envolve e domina.
Às vezes permanece
E juntos frutificamos,
Outras, ela se vai tão de repente como surgiu
Deixando apenas a sensação de vazio
E a esperança.
Celso, 2016,