Poema das Mães

Desde que o mundo é mundo até onde vai

O arqueológico olhar da pre-História,

Na família dos nobres ou da escória

A mãe não manda, pois quem manda é o pai.

Sem pretensão alguma a Nostradamus

Eu creio que a razão desse destino

Da mulher-mãe , que todos subjugamos

É o Deus autropomorfo-masculino.

Se é homem o criador (raciocinaram

Os arautos filósofos de antanho),

Façamos das mulheres um rebanho)

E assim fizeram quando assim pensaram

Desde então, temos visto a velha farsa

Representada, com solenidade,

Nos países de toda a Humanidade

Onde a moral pre-histórica anda esparsa.

As mulheres não podem entender -nos',

Diziam os despóticos senhores,

E formos vendo , em século de horrores ,

A falência dos homens nos governos

Ao meditar, em raras horas mansas,

Cheguei a conclusões desprimorosas

Os homens são crianças rancorosas,

Sem a graça espontânea das crianças.

Só então compreendi o caos da guerra,

Em seus apavorantes misereres:

Coisa impossível de se ver na terta,

Quando os governos forem de mulheres.

Assim é que não pode continuar!

Porque os '' chefes''-piores do que os cães

Hidròfobos-tem este singular

Defeito imenso de não de não serem mães.

Eliandy Alves
Enviado por Eliandy Alves em 21/05/2016
Código do texto: T5642719
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