PARA BILAC

na bruta

branca pedra

pura flor do Lácio

adentra nonada

estéril frio marmóreo

da palavra repousada

a mão do escultor poeta

esculpe, descobre para não esquecer

TRABALHA E TEIMA, E LIMA , E SOFRE, E SUA

e se a mão que escreve

encontra vivo nas camadas da mortalha

o poema em versos dobrados envolvido

de novo e de novo entalha

Antônio B.

Baltazar Gonçalves
Enviado por Baltazar Gonçalves em 13/11/2015
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