QUANDO SAIS

Tenho dores de ida

De parto, de partida

Quando os poemas

Em mim são gestados

E as dores de parto,

De partida, quase ida,

Saem de minhas entranhas

Levam de mim sofrimentos, manhas

Expõem-me ao vento

Arde minha pele ao sol

Sou inteiro descoberto

Em minh’alma nua

E quando sais escorrem

Num gozo benéfico

Como se foras um filho(a)

Ganhando o mundo e outras vidas...

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09.10.15

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 09/10/2015
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