POESIA SOFRIDA !
No caderno encantado,
cravei o poema florido
e entre palavras suaves
me ofertei bem destemido...
Como confessei-me sem saber
que eu nem sequer me conhecia,
cada confissão quase velada,
minha alma se estremecia...
O papel quase em chamas
pedindo arrego me dizia,
não me fira com palavras,
não me faça sofrer agonia...
Mas eu, poeta insano,
não parei com minha
poesia...!