Voz do poema
Toda vez
que esta voz grita dentro de mim
e o eco dela se processa infinito,
sem fim
não tenho como resistir
à Lírica, que me fala assim:
leva-me para fora!
Unes-te a mim no tecido do verso
que as paredes do teu pensamento aflora
unes-te a mim, agora
e verás quão sublime conjunção a nossa!
renda-te à tua Lírica,
e quando formos uma voz uníssona,
externaliza-me pela via de saída,
escreva, dê-me vida
na criação do poema,
realiza-me em teus versos,
pois valerá a pena.