Voz do poema

Toda vez

que esta voz grita dentro de mim

e o eco dela se processa infinito,

sem fim

não tenho como resistir

à Lírica, que me fala assim:

leva-me para fora!

Unes-te a mim no tecido do verso

que as paredes do teu pensamento aflora

unes-te a mim, agora

e verás quão sublime conjunção a nossa!

renda-te à tua Lírica,

e quando formos uma voz uníssona,

externaliza-me pela via de saída,

escreva, dê-me vida

na criação do poema,

realiza-me em teus versos,

pois valerá a pena.

Via Poética
Enviado por Via Poética em 14/09/2015
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