A FESTA DO POETA
o povo na praça
alegre festeja
o poeta no quarto
triste escreve
o povo tem seus motivos
o poeta também
motivo sempre se tem
o povo festeja e se beija na alegria
o poeta lacrimeja e verseja na tristeza
e ambos são consumidos
pela fome da mesma noite
um sorriso no rosto
uma lágrima nos olhos
a festa nem sempre presta
para o povo
para o poeta
o povo na praça
alegre festeja
o poeta no quarto
triste escreve
o povo tem seus motivos
o poeta também
motivo sempre se tem
o povo festeja e se beija na alegria
o poeta lacrimeja e verseja na tristeza
e ambos são consumidos
pela fome da mesma noite
um sorriso no rosto
uma lágrima nos olhos
a festa nem sempre presta
para o povo
para o poeta