Caso Isabela Nardoni.

Sou uma voz gritando no deserto...

Nestes últimos trinta dias o que mais presenciamos foi à notícia veiculadas nos meios de comunicação sobre o (misterioso) caso da morte da menina Isabela Nardoni. Devido às publicações em jornais e revistas, e a exibição excessiva sobre o caso, gerou revolta e comoção entre todas as pessoas de diferentes camadas sociais. As provas encontradas no lugar do crime, leva a polícia a uma linha de raciocínio em que o assassino seria o próprio pai da menina. O pai e a madrasta negam a autoria do crime e se mostram diante das câmeras muito abalados pelo acontecido, mas para muitos eles não convencem. O povo revoltado pelo acontecido grita e chama-os de assassinos, jogam pedras, dirigem a eles palavras de baixo calão e quando estou pelas ruas ouço algumas pessoas mais agressivas comentando que eles deveriam morrer, enfim, se realmente for comprovado pela justiça dos homens o envolvimento do pai na morte da menina, o que leva um pai a matar a sua própria filha? Ódio, insanidade, desequilíbrio emocional, desvio de personalidade ou ausência de Deus? Essas perguntas às pessoas fazem a todo o momento. Eu sempre coloco em comparação o nosso modo de viver com as leis de Deus, nós todos e cada um de nós devemos ter como exemplo e seguir um ser superior que faça-nos tornarmos melhores. Fomos feitos a imagem e semelhança de Deus, imagem e semelhança não iguais. Experimentai então viver segundo os ensinamentos de Jesus e os mandamentos de Deus, esses ensinamentos trás vida em si basta acolhermos as suas palavras em nosso íntimo e já seremos bem-aventurados mesmo aqui na terra, das pessoas que experimentam os seus ensinamentos brotarão correntezas de água viva capaz de soerguer quem se coloque em contato com elas. Para que isso aconteça temos que conhecer as suas leis e diretrizes e colocá-las dentro do nosso íntimo para nos guiar no caminho mais correto diante das coisas desse mundo. O absurdo sempre acontece quando colocamos os nossos desejos contra a vontade de Deus com certeza incorremos em faltas e transgressões, afastando-nos assim, dos caminhos corretos de Deus, e quando nos afastamos do caminho ficamos vulneráveis e conseqüentemente contaminados pelo sofrimento, pelo ódio e pela raiva, nos tornamos injustos, impiedosos e sem amor ao próximo, nos envolvemos em coisas erradas que naquele momento achávamos que seria o mais correto e o melhor para nós, nos enganamos, quebramos a cara, e para concertarmos o errado temos que pagar o preço pela nossa atitude. O melhor a fazermos é purificar o nosso coração com os ensinamentos de Jesus, colocá-los em nosso íntimo para não deixarmos a raiva, o ódio, a ganância e o rancor, nos dominar e nos envolver em coisas erradas, e fazer justiça com as nossas próprias mãos. E lembrar sempre que o julgamento, a justiça e a vingança pertencem a Deus.

José Renato Bueno é estudante da Palavra de Deus e jornalista profissional.

MTB 50.761/SP.