FOLHETIM 55ª Edição Abril 2008

RACIOCINANDO DE FORMA ERRADA,

OS INJUSTOS COMENTAM ENTRE ELES:

“Nossa vida é curta e triste; quando chega ao fim, não há remédio, e não se conhece ninguém que tenha voltado do mundo dos mortos.

Nascemos por acaso, e depois seremos como se nunca tivéssemos existido. Nossa res-piração é fumaça, e o pensa-mento é uma faísca produzida pelo pulsar do coração. Quando a faísca se apaga, o corpo se transforma em cinza e o espírito se espalha como ar sem consistência. Com o tempo o nosso nome fica esquecido e ninguém mais se lembra do que fizemos. Nossa vida passa como rastro de nuvens, e se dissipa como neblina expulsa pelos raios do sol, dissolvida pelo seu calor. Nossa vida é uma sombra que passa e depois de morrer não voltaremos.

Colocado o lacre, ninguém mais poderá retornar”..

Sb2,1-5

REFLETINDO

Pensando dessa maneira, os injustos só querem gozar a vida usufruindo dos prazeres que o mundo lhes apresenta. Para viverem uma vida desregrada, eles ignoram os ensinamentos do Senhor, achando que esta vida é muito curta, esquecendo que, a vida depois da morte é eterna e poderá ser bem melhor que esta, se fizermos por merecer.

Sendo assim, a nossa vida será passageira aqui na terra; para se eternizar no Reino dos Céus. Ela, jamais será dissipada como neblina pelos raios do sol, porque o Senhor nos acolherá em seu Reino, onde viveremos eternamente contemplando a Sua divina face.

Nós não nascemos por acaso, e sim pela vontade do Pai que nos fez sua imagem e seme-lhança;

Ele nos ama e nunca nos esquece. Por isso, quer que vivamos para sempre ao Seu lado como anjos a serviço no Seu Reino.

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Folhetim Pag. 01

ECUMENISMOS

UMA HISTÓRIA QUE VEM DE LONGE

PERIGO QUE PODERÁ CONFUNDIR OS CATÓLICOS.

Confundidos já estão os católicos que desconhecem o que a sua própria Igreja diz a respeito de assunto tão importante. Con-fundidos estão também alguns pre-gadores que ignoram o momento histórico e os documentos da Igre-ja e continuam preparando o po-vo para a briga.

É preciso que as informações corretas sobre ecumenismo (sua extensão e seus limites) passem a fazer parte da catequese em todos os níveis. Ignorar o assunto e prosseguir como se não houvesse acontecido o Concilio Vaticano ll é ser infiel à Igreja.

João Paulo ll diz que a melhor maneira de nos prepararmos para o novo milênio é pôr em prática o Concilio. A abertura ecumênica foi uma característica marcante deste grande acontecimento das nossa Igreja.

Porém, não se pode pedir atitudes ecumênicas sem preparar direito os católicos para evitar possíveis tropeços, como, por exemplo: misturar tudo e não saber mais em que crer; desconhecendo sua própria doutrina, o católico mal informado poderia dar ao companheiro da outra Igreja uma falsa imagem do que somos; alguém mais afoito poderia tomar iniciativas inoportunas que complicariam o processo em vez de ajudar.

Formação, nos tempos de hoje, é absolutamente indispensá-vel. Nesse sentido, a formação para o ecumenismo e particularmente eficiente, porque ajuda a ver com mais clareza o que é essencial e o que é acessório, que pode ser adapta-do e o que não pode mudar. Bem preparados para sermos ecumênicos, por acréscimo, católicos mais conscientes.

FONTE:- O que é Ecumenismo?

Edições Paulinas Pags. 26 / 27

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Folhetim Pag 02

De: Antônio Oliveira

Para: Alice Daniel

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Ao ler esta mensagem, desligue-se das coisas

materiais e eleve seus pensamentos a Deus

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MENSAGEM EXCLUSIVA PARA VOCÊ

É muito importante que tomemos consciência de que devemos viver nossa vida com dignidade para não agirmos como os injustos, que por não conhecerem a Palavra de Deus através das Escrituras, acham que a vida é única e curta e que depois da morte desapareceremos por completo e ficaremos no esquecimento.

Se assim pensarmos e vivermos uma vida desregrada, certamente seremos muito pobres e quando nossa respiração acabar para esse mundo, o outro mundo que nos espera será muito triste.

Para que isso não aconteça, vivamos aqui na Terra uma vida de santidade, nos amando e amando uns aos outros, conforme manda a Sagrada Escritura.

Seguindo o décimo primeiro mandamento deixado por Jesus, ”Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”; certamente, Ele nos acolherá em seu Reino e não terá vergonha de nos apresentar ao Pai celeste, para que ocupemos o lugar para nós reservado desde o início da nossa existência.

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Folhetim Pag 03

MATRIMÔNIO

Amulher e a sociedade

OFENSAS À DIGNIDADE DA MULHER

Infelizmente a mensagem cristã acerca da dignidade da mulher vem sendo impugnada por aquela persistente mentalidade que considera o ser humano não como pessoa, mas como coisa, como objeto de compravenda, ao serviço de um interesse egoístico e exclusivo do prazer: a primeira vítima de tal mentalidade é a mulher.

Esta mentalidade produz frutos bastante amargos, como o desprezo do homem e da mulher, a escravidão, a opressão dos fracos, a pornografia, a prostituição; sobretudo quando é organizada; e todas aquelas várias discriminações que se encontram no âmbito da edu-cação, da profissão, da retribuição do trabalho, etc.

Além disso, ainda hoje, em grande parte da nossa sociedade, permanecem muitas formas de discriminação aviltante que ferem e ofendem gravemente algumas categorias particulares de mulheres, como por exemplo, as esposas que não têm filhos, as viúvas, as sepa-radas, as divorciadas, as mães solteiras.

Estas e outras discriminações foram veemente deploradas pelos Padres Senodais. Solícito, pois, que se desenvolva uma ação pastoral específica mais vigorosa e incisiva, a fim de que sejam vencidas em definitivo, para se poder chegar à estima plena da imagem de Deus que esplandece em todos os seres humanos, sem nenhuma exclusão.

O HOMEM ESPOSO E PAI

É dentro da comunhão-comunidade conjugal e familiar que o homem é chamado a viver o seu dom e dever de esposo e pai.

Na esposa ele vê o cumprimento do desígnio de Deus: “não é conveniente que o homem esteja só; vou dar-lhe um auxiliar semelhante a ele” e faz sua a exclamação de Adão, o primeiro espo-so: “Esta é, realmente, osso dos meus ossos e carne da minha carne”.

O amor conjugal autêntico supõe e exige que o homem tenha um profun-do respeito pela igual digni-dade da mulher: “Não és o senhor  escreve Santo Ambrósio; mas ao marido; não se foi dada como escrava, mas como mulher... Retribui-lhes as atenções tidas como contigo e sê-lhe agradecido pelo seu amor”. Como a esposa, o homem deve viver “uma for-ma muito especial de amizade pes-soal”. O cristão é, além disso, cha-mado a desenvolver uma atitude de amor novo manifestando para com a sua esposa a caridade delicada e forte que Cristo nutre pela Igreja.

O amor à esposa tornada mãe e o amor aos filhos são para o homem o caminho natural para a compreen-são e realização da paternidade. De modo especial onde as condições sociais e culturais constringem facilmente o pai a um certo desinteresse em relação à família ou de qualquer forma a uma menor presença na obra edu-cativa, é necessário ser-se solícito para que se recupere socialmente a convicção de que o lugar e a tarefa do pai na e pela família são de importância única e insubstituível. Como a experiência ensina, a ausência do pai provoca desequilíbrios psicológicos e mo-rais e dificuldades notáveis nas relações familiares.

FONTE: A MISSÃO DA FAMÍLIA CRISTÃ NO MUNDO DE HOJE”

Exortação apostólica de João Paulo ll

Edições Paulinas Páginas 43/44/45

Antônio Oliveira
Enviado por Antônio Oliveira em 04/04/2008
Reeditado em 15/04/2008
Código do texto: T931474