A FELICIDADE NÃO É DESTE MUNDO
[O CAMINHO DA VERDADE - ALLAN KARDEC]
"Eu não sou feliz! A felicidade não foi feita pra mim!" exclama, geralmente, o homem, em todas as situações sociais. Isto, meus caros amigos, prova, melhor que todos os argumentos possíveis, a veracidade da máxima do Eclesiastes: "A felicidade não é deste mundo". Realmente, nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a mocidade florescente são atributos essenciais da felicidade , direi mesmo que nem a reunião dessas três condições tão invejadas, pois constantemente se ouvem, nos meios das mais privilegiadas classes, pessoas de todas as idades se lamentarem amargamente da sua condição social.
Diante de tal situação, é inconcebível que as classes laboriosas e militantes invejem com tanta avidez a posição daqueles a quem a riqueza parece haver favorecido. Na terra, façam o que fizerem , cada um tem a sua parte de labor e de miséria, seu quinhão de sofrimento e de decepções, pelo que é fácil chegar a esta conclusão: a Terra é uma estância de provas e expiações.
Assim, pois, aqueles que pregam que a Terra é a única morada do homem, e que ai somente, e numa única existência, lhe é permissível atingir o mais alto grau de felicidade que a sua natureza comporta, esses tais abusam e iludem a quem os escuta, visto como esta demonstrado por experiências seculares, que este planeta não encerra senão excepcionalmente as condições inerentes a felicidade completa do indíviduo.
Em tese geral, pode afirmar-se que a felicidade é apenas uma utopia, em busca da qual se empenham sucessivamente
as gerações, sem nunca lograrem alcançá-la, pois se o homem sensato é raridade ai, o absolutamente feliz tampouco se encontra.
Aquilo em que consiste a felicidade na Terra é coisa de tal sorte efêmera, que, para esses a quem falta o critério, por um ano, por um mês, uma semana de completa satatisfação, todo o resto do tempo se esvai numa série de amarguras e fracassos. E notai, meus caros filhos, que eu me refiro aqui aos ditosos da Terra, aos invejados pelas multidões!
Por conseguinte, se a moradia terrestre está destinada às provas e expiações, temos de admitir que além existem moradas mais favorecidas, onde o Espírito, ainda, prisioneiro da carne material, possui em toda plenitude os gozos conferidos à vida humana. É por isso que Deus semeou no vosso turbilhão esses belos planetas superiores, para os quais os vossos esforços e pendores vos farão gravitar um dia, quando suficientemente purificados e aperfeiçoados.
Assim, pois, meus queridos filhos, que uma santa emulação vos anima e que cada um de vós se despoje energicamente do velho homem. Deveis todos vos consagrar à vulgarização do Espiritismo, que já começou a vossa regeneração. É um dever fazer os vossos irmãos participarem da irradiação dessa luz sagrada. À obra, meus caríssimos filhos. Desejo que nesta nobre reunião todos os corações aspirem a esse objetivo grandiosos de preparar às futuras gerações um mundo onde a felicidade não seja inútil expressão. [François-Nicolas-Madeleine, Cardeal Morlot, Paris, 1863].
SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 30.03.2008.
[O CAMINHO DA VERDADE - ALLAN KARDEC]
"Eu não sou feliz! A felicidade não foi feita pra mim!" exclama, geralmente, o homem, em todas as situações sociais. Isto, meus caros amigos, prova, melhor que todos os argumentos possíveis, a veracidade da máxima do Eclesiastes: "A felicidade não é deste mundo". Realmente, nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a mocidade florescente são atributos essenciais da felicidade , direi mesmo que nem a reunião dessas três condições tão invejadas, pois constantemente se ouvem, nos meios das mais privilegiadas classes, pessoas de todas as idades se lamentarem amargamente da sua condição social.
Diante de tal situação, é inconcebível que as classes laboriosas e militantes invejem com tanta avidez a posição daqueles a quem a riqueza parece haver favorecido. Na terra, façam o que fizerem , cada um tem a sua parte de labor e de miséria, seu quinhão de sofrimento e de decepções, pelo que é fácil chegar a esta conclusão: a Terra é uma estância de provas e expiações.
Assim, pois, aqueles que pregam que a Terra é a única morada do homem, e que ai somente, e numa única existência, lhe é permissível atingir o mais alto grau de felicidade que a sua natureza comporta, esses tais abusam e iludem a quem os escuta, visto como esta demonstrado por experiências seculares, que este planeta não encerra senão excepcionalmente as condições inerentes a felicidade completa do indíviduo.
Em tese geral, pode afirmar-se que a felicidade é apenas uma utopia, em busca da qual se empenham sucessivamente
as gerações, sem nunca lograrem alcançá-la, pois se o homem sensato é raridade ai, o absolutamente feliz tampouco se encontra.
Aquilo em que consiste a felicidade na Terra é coisa de tal sorte efêmera, que, para esses a quem falta o critério, por um ano, por um mês, uma semana de completa satatisfação, todo o resto do tempo se esvai numa série de amarguras e fracassos. E notai, meus caros filhos, que eu me refiro aqui aos ditosos da Terra, aos invejados pelas multidões!
Por conseguinte, se a moradia terrestre está destinada às provas e expiações, temos de admitir que além existem moradas mais favorecidas, onde o Espírito, ainda, prisioneiro da carne material, possui em toda plenitude os gozos conferidos à vida humana. É por isso que Deus semeou no vosso turbilhão esses belos planetas superiores, para os quais os vossos esforços e pendores vos farão gravitar um dia, quando suficientemente purificados e aperfeiçoados.
Assim, pois, meus queridos filhos, que uma santa emulação vos anima e que cada um de vós se despoje energicamente do velho homem. Deveis todos vos consagrar à vulgarização do Espiritismo, que já começou a vossa regeneração. É um dever fazer os vossos irmãos participarem da irradiação dessa luz sagrada. À obra, meus caríssimos filhos. Desejo que nesta nobre reunião todos os corações aspirem a esse objetivo grandiosos de preparar às futuras gerações um mundo onde a felicidade não seja inútil expressão. [François-Nicolas-Madeleine, Cardeal Morlot, Paris, 1863].
SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 30.03.2008.