Oitava da Páscoa -5ª feira da 1ª Semana da Páscoa

            Atos 3, 11-26 ;Sl 8 ;Lc24,35-48

 

“Ó Senhor, nosso Deus, como é grande o vosso nome por todo o Universo”. Assim canta o salmista no refrão do salmo 8.

Comprovando esta grandeza Pedro na 1ª leitura  aproveita para fazer um novo discurso dizendo : Matastes o autor da vida mas Deus o ressuscitou. Reconhece que o povo agiu por ignorância e convida Israel à conversão. Pedro não perde  a ocasião  e pela 2ª vez prega o Querigma , ali no templo ousadamente. É só pela força do Espírito Santo que ele é capaz  de faze-lo.Ele clama:arrependei-vos  e admitis vossos pecados e sereis perdoados e purificados para a 2ª vinda do Senhor, no tempo da restauração universal quando ressuscitaremos com Cristo.

No Evangelho Lucas  narra a aparição de Jesus aos onze justamente na hora que os discípulos de Emaús  lhes contavam como reconheceram Jesus  na partilha do pão.

O narrador indica dois traços psicológicos: a perturbação e as dúvidas pelas notícias  que vão chegando, e o não crer de puro gozo:como quem não quer entregar-se a uma boa notícia  por medo de  ficar outra vez frustrado. Bonito demais para ser verdade.

Jesus aparece aos discípulos, dá-lhes a paz, come com eles, explica-lhes novamente a Escritura, desta vez acrescentando à morte e ressurreição um dado: a pregação apostólica, universal, a partir de Jerusalém.Como um dia os enviou numa primeira expedição limitada, agora os chama  de “testemunhas”. E nós falamos de testemunho apostólico.

Ele disse que era necessário passar pela cruz mas depois vem a ressurreição. E nós seremos anunciadores da conversão e perdão dos pecados a todos. Que Jesus nos inspire e nos ilumine, nos guie, nos fortaleça nos caminhos tortuosos.


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