Experimentando a vontade de Deus
27 de novembro 2006
Texto bíblico:
“E Não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus”. (Rom. 12.2)
Paulo, o carismático servo e apóstolo de Jesus, neste versículo parece radicalizar e exigir que assumamos uma atitude clara de distanciamento das coisas do mundo.
Esta semana pensei muito sobre este versículo e confesso que fiquei muito incomodado. Li, reli, e recitei-o Acabei por copiá-lo em um pedaço de papel e carregá-lo em minha carteira. Desde a minha infância tenho ouvido pregações sobre este versículo, contudo, curiosamente, somente esta semana Deus parece ter aberto a minha mente para que eu pudesse dar a devida atenção ao ensinamento de Paulo: “E não vos conformeis a este mundo”, fiz questão de copiar este versículo com a versão americana da tradução. A primeira parte “Não vos conformeis a este mundo” parece expressar de maneira clara, profunda e direta o termo conformar. A tradução revista e corrigida de JFA diz “E não vos conformeis com este mundo..”. A tradução revista e atualizada já diz: “E não vos conformeis com este século…”, contudo o termo “conformar a” projetou em minha mente a idéia de “algo tomando a forma de” ou “algo encaixando-se perfeitamente em”. Curiosamente uma idéia diferente daquela que eu tinha quando lia este versículo com a tradução mais comum “E não vos conformeis com…“.
A palavra conformar reforçou em mim a idéia de “tomar a forma de”, como mencionei acima. Eu prefiro imaginar que Paulo, de fato, pensou assim quando escreveu este mandamento. Isto me incomodou! A forma de nossa vida não pode de maneira alguma acomodar-se ao gabarito do mundo, ou deste século? Se precisarmos encaixar-nos no mundo, isto tem de nos incomodar, fazer doer as nossas juntas?
Isto levou-me a fazer um exercício de identificar as coisas que estariam intrinsecamente relacionadas ao mundo e que eu deveria administrar bem de perto. Confesso que fiz uma lista incômoda e que hoje, exatamente hoje, fico repassando em minha mente como relacionar-me com estas coisas e não deixar-me seduzir por elas. Prefiro não divulgar a minha lista.
Que tal fazermos uma lista de coisas do mundo que Paulo estaria referindo-se hoje?
“Mas transformai-vos pela renovação de vossa mente”
Claro que Paulo percebeu que em condições normais não conseguiríamos não “nos conformar a este mundo”. Paulo ensina-nos que devemos fazer um exercício de renovação de nossas mentes para que assim possamos transformar-nos. Ou seja, se Paulo fala de transformação é porque ele reconhece que em condições normais, estaríamos perfeita e confortavelmente encaixados neste mundo cotidiano.
Renovar a mente poderia significar retirar os conceitos e desejos antigos e substituí-los por novos conceitos e desejos. A palavra transformar também sugere esforço, exercício contínuo e ação voluntária.
Talvez por descuido, por muito tempo eu li este versículo como se nós, cristãos, devêssemos transformar o mundo e não sermos transformados nele. Claro que era um erro grosseiro de interpretação, mas, de fato, eu interpretava desta forma. Agradeço a Deus por abrir a minha mente para entender a sua palavra: “então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lucas 24.45) .
“Para que experimenteis qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus”
Percebi, lendo acima, que Deus estava logo ali do outro lado do mundo, ou seja, fora do mundo cotidiano. Somente conheceremos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus se não nos encaixarmos neste mundo em que vivemos.
Meus irmãos, confesso que pareceu-me ser a primeira vez que lia este versículo. Pensei admirado: Será que descobri o segredo de como experimentar a natureza de Deus? Experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus não seria conhecer o próprio Deus?
Experimentar, penso, poderia ser interpretado como "sentir a sensação de algo", ou ainda "participar de algo". E se este algo fosse a companhia de Deus? Já pensaram nisto? E não é isto que Paulo sugere? Pensei, cá com os meus botões: Deus está logo ali, basta a minha mente ser renovada de forma que as coisas do mundo incomodem-me! Não dá uma quase incontrolável vontade de gritar “Aleluia” ?.
O termo “a boa vontade de Deus” sugere algo que nos faz bem, portanto somente pode produzir coisas boas em nós. O termo “agradável” sugere “felicidade por usufruir de” e, por fim, o termo “perfeita vontade de Deus”, sugere “completeza sem necessidade de mais nada”. Enfim, Paulo parece dizer que experimentar a vontade de
Deus é, finalmente, ser feliz!
A Palavra de Deus é formidável! Como lembrou-me recentemente meu pastor, ao ver-me admirado comentando sobre um outro versículo que Deus me presenteara: A Palavra de Deus se renova a cada situação, a cada dia!
Que tal, então, memorizarmos este maravilhoso versículo:
“E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus” (Rom. 12:2).
27 de novembro 2006
Texto bíblico:
“E Não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus”. (Rom. 12.2)
Paulo, o carismático servo e apóstolo de Jesus, neste versículo parece radicalizar e exigir que assumamos uma atitude clara de distanciamento das coisas do mundo.
Esta semana pensei muito sobre este versículo e confesso que fiquei muito incomodado. Li, reli, e recitei-o Acabei por copiá-lo em um pedaço de papel e carregá-lo em minha carteira. Desde a minha infância tenho ouvido pregações sobre este versículo, contudo, curiosamente, somente esta semana Deus parece ter aberto a minha mente para que eu pudesse dar a devida atenção ao ensinamento de Paulo: “E não vos conformeis a este mundo”, fiz questão de copiar este versículo com a versão americana da tradução. A primeira parte “Não vos conformeis a este mundo” parece expressar de maneira clara, profunda e direta o termo conformar. A tradução revista e corrigida de JFA diz “E não vos conformeis com este mundo..”. A tradução revista e atualizada já diz: “E não vos conformeis com este século…”, contudo o termo “conformar a” projetou em minha mente a idéia de “algo tomando a forma de” ou “algo encaixando-se perfeitamente em”. Curiosamente uma idéia diferente daquela que eu tinha quando lia este versículo com a tradução mais comum “E não vos conformeis com…“.
A palavra conformar reforçou em mim a idéia de “tomar a forma de”, como mencionei acima. Eu prefiro imaginar que Paulo, de fato, pensou assim quando escreveu este mandamento. Isto me incomodou! A forma de nossa vida não pode de maneira alguma acomodar-se ao gabarito do mundo, ou deste século? Se precisarmos encaixar-nos no mundo, isto tem de nos incomodar, fazer doer as nossas juntas?
Isto levou-me a fazer um exercício de identificar as coisas que estariam intrinsecamente relacionadas ao mundo e que eu deveria administrar bem de perto. Confesso que fiz uma lista incômoda e que hoje, exatamente hoje, fico repassando em minha mente como relacionar-me com estas coisas e não deixar-me seduzir por elas. Prefiro não divulgar a minha lista.
Que tal fazermos uma lista de coisas do mundo que Paulo estaria referindo-se hoje?
“Mas transformai-vos pela renovação de vossa mente”
Claro que Paulo percebeu que em condições normais não conseguiríamos não “nos conformar a este mundo”. Paulo ensina-nos que devemos fazer um exercício de renovação de nossas mentes para que assim possamos transformar-nos. Ou seja, se Paulo fala de transformação é porque ele reconhece que em condições normais, estaríamos perfeita e confortavelmente encaixados neste mundo cotidiano.
Renovar a mente poderia significar retirar os conceitos e desejos antigos e substituí-los por novos conceitos e desejos. A palavra transformar também sugere esforço, exercício contínuo e ação voluntária.
Talvez por descuido, por muito tempo eu li este versículo como se nós, cristãos, devêssemos transformar o mundo e não sermos transformados nele. Claro que era um erro grosseiro de interpretação, mas, de fato, eu interpretava desta forma. Agradeço a Deus por abrir a minha mente para entender a sua palavra: “então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lucas 24.45) .
“Para que experimenteis qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus”
Percebi, lendo acima, que Deus estava logo ali do outro lado do mundo, ou seja, fora do mundo cotidiano. Somente conheceremos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus se não nos encaixarmos neste mundo em que vivemos.
Meus irmãos, confesso que pareceu-me ser a primeira vez que lia este versículo. Pensei admirado: Será que descobri o segredo de como experimentar a natureza de Deus? Experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus não seria conhecer o próprio Deus?
Experimentar, penso, poderia ser interpretado como "sentir a sensação de algo", ou ainda "participar de algo". E se este algo fosse a companhia de Deus? Já pensaram nisto? E não é isto que Paulo sugere? Pensei, cá com os meus botões: Deus está logo ali, basta a minha mente ser renovada de forma que as coisas do mundo incomodem-me! Não dá uma quase incontrolável vontade de gritar “Aleluia” ?.
O termo “a boa vontade de Deus” sugere algo que nos faz bem, portanto somente pode produzir coisas boas em nós. O termo “agradável” sugere “felicidade por usufruir de” e, por fim, o termo “perfeita vontade de Deus”, sugere “completeza sem necessidade de mais nada”. Enfim, Paulo parece dizer que experimentar a vontade de
Deus é, finalmente, ser feliz!
A Palavra de Deus é formidável! Como lembrou-me recentemente meu pastor, ao ver-me admirado comentando sobre um outro versículo que Deus me presenteara: A Palavra de Deus se renova a cada situação, a cada dia!
Que tal, então, memorizarmos este maravilhoso versículo:
“E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus” (Rom. 12:2).