O REI DOS REIS
Antônio Oliveira (Paraibuna SP)
Para cumprir a profecia,
O Filho da Virgem Maria,
Nosso meigo e bom Jesus,
Na montanha da “Caveira”
Numa triste Sexta feira,
Morreu pregado na cruz.
Aquela cruz tão pesada
Por Ele foi carregada
Até ao calvário chegar.
Na trajetória sofreu,
Nas duras mãos dos judeus,
Sem de nada reclamar.
Começou na Galiléia.
Passou por toda a Judéia
E a Jerusalém chegou,
Pregando a Palavra de Deus.
Mas aquele povo ateu
Nele não acreditou.
No madeiro foi deitado,
Com os braços estirados,
Ao longo daquela cruz.
E os cravos aguçados,
Sem piedade cravejados
Nas mãos e pés de Jesus.
A sua cruz foi içada,
Entre ladrões colocada
E Jesus agonizava.
Pediu água, deram fel!...
Então Ele olhou pro céu
E com o Pai conversava:
-Eles não sabem o que estão fazendo.
Não sabem, que teu Filho está morrendo
Para o bem da humanidade.
Perdoa-lhes os pecados.
São valentes, são soldados
Que não têm felicidade...
E dizendo essas palavras,
Jesus então suspirava...
Naquela cruz expirou.
Cumpriu-se a profecia
O Filho da Virgem Maria
Para o seu Pai voltou.
Antes de voltar ao Pai,
Nosso Rei e Salvador
Nos deixou como herança
O Espírito Consolador;
Para que nele encontremos
Muita paz e muito amor.
Com Jesus Ressuscitado
A morte então foi vencida.
Por amor a Jesus Cristo
Que por nós deu sua vida,
Sem preconceito de Credo
Amemo-nos sem medida.