Jesus é a luz do mundo

 

            No domingo passado, Jesus diz que ele é a fonte da água viva, todo aquele que bebe de sua água jamais terá sede. Então, a samaritana pede que ele lhe de desta água. Assim, também todos nós devemos buscar nesta fonte, onde jorra a água viva, matando de fato nossa sede, a fim de que, possamos viver uma vida ainda que, enfrentando os desafios do mundo e de nós mesmo somos supridos por Deus.

            Neste domingo, Jesus revela a nós que ele é a luz do mundo, quando cura um cego de nascença e se revela à ele quem é (João 9, 35-38) ... 35 Crês no Filho do Homem? 36Respondeu ele: Quem é ele, Senhor, para que eu creia nele? 37Disse-lhe Jesus: Tu o vês, é o mesmo que fala contigo! 38Creio, Senhor, disse ele. E, prostrando-se, o adorou.

            Pois bem, neste evangelho Jesus vem nos apontar para que saímos de nossa cegueira através da luz que é ele, bem como também ele vem quebrar alguns preconceitos ou pensamentos que leva-nos a discriminar nossos irmãos e não entender o sofrimento do mundo.

            Aquele cego de nascença era considerado um pecador e assim, devia viver excluído da sociedade. Isto é, aos olhos dos homens o cego era um amaldiçoado, sendo assim, deveria viver apartado. Porém, Jesus traz uma nova mensagem. Não devemos condenar e nem julgar ninguém. O sofrimento de alguma forma serve para manifestar o amor de Deus pela humanidade. Não devemos permitir que o sofrimento sirva para a exclusão, mas sim, para que a gloria de Deus seja revelada em nós e no mundo.

            Quantas e quantas vezes podemos presenciar que algum sofrimento como, por exemplo, a doença aproxima as pessoas. Quantas vezes famílias que vivem anos e anos separados, irmãos, pais, cônjuges que depois de anos sem conversarem após determinada doença se pedem perdão mutuamente, voltando a se conviverem. É comum no caso da dependência química, doenças muitas vezes gerada pela falta de diálogos, por traumas, pela rejeição, pela falta de amor e quando a pessoa procura um tratamento a família se une novamente. Olhando por este prisma, Jesus vem nos revelar esta verdade, que jamais devemos ficar na indagação do porque tal sofrimento, mas acreditar que tudo concorre para o bem daquele que o ama.
           O pior cego é aquele que não quer enxergar. Os fariseus não quiseram enxergar aquele milagre porque ficaram na lei de Moises, não reconhecendo que Jesus é maior que Moises. Como os doutores da Lei também nós muitas vezes agimos desta forma, não reconhecendo esta luz que é Jesus, e sempre procurando sanar nossas dores emocionais apenas em conhecimento e teorias humanas, não buscando esta luz que pode curar nossa cegueira. Muitas vezes preferimos mantermos cegos espirituais a ouvir, aceitar e buscar a água na fonte verdadeira. 

            O cego após ser curado, estranha a atitude dos doutores da lei, por não aceitarem a sua cura e nem Jesus, mas o faz um convite que provoca irá entre eles (doutores da lei), convidando-os a serem também discípulos de Jesus. Que nós possamos agir diferente, reconhecer em Jesus o Filho de Deus, aquele que é água viva, é luz e que tira o pecado do mundo.

Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 02/03/2008
Reeditado em 02/03/2008
Código do texto: T884082