5ª feira da 2ª Semana da Quaresma

 

Jeremias 17,5-20; Sl          Lc16,19,31

 

Esta parábola costuma ser chamada do “rico Epulão e Lázaro”. As avaliações correlativas de bem-abenturanças e mal-aventuranças se cumprem neste relato; nele se realiza a reviravolta que Ana e Maria cantam. (Sm2;Lc1,52-53).Não nesta vida, mas num além imaginado e descrito segundo algumas crenças da época.A parábola é clara na colocação, desenvolvimento e desenlace.

A Parábola se coloca no terreno das posses, na oposição entre riqueza e pobreza. Apresenta um rico pecador e um pobre que supõe justo. Afirma que haverá castigo e prêmio transcendentes depois da morte. Consiste em entregar-se à boa vida sem preocupar-se com os pobres.

De Lázaro se contam sofrimentos, não as virtudes. Estas deduzem do fato de ele ser levado pelos anjos ao céu.

A resposta de Abraão desmente uma teoria da retribuição nesta vida. As vítima inocentes que choram “ serão consoladas.”

Nesta vida convivem ricos e pobres, malvados e honrados. Na vida futura a separação é definitiva e insuperável. O versículo 31 se abre para sugerir a ressurreição de Jesus e a resistência dos incrédulos.

A 1ª leitura e o salmo estão unidos “maldito o homem que confia no homem e se afasta do Senhor”. É feliz quem a Deus se confia. Quem escuta a Palavra do Senhor. Dá seus frutos ao seu tempo.

Maldito é o homem que se afasta do Senhor, se fecha em si mesmo e se basta em si mesmo. Cuidado ao confiar só nas forças humanas..Elas passam. Só Deus não passa..

 A nossa vontade deve estar conectada à vontade de Deus..É a esperança o abismo que separa Lázaro e o rico. Esperança para nós tem um nome: É JESUS. E ele não vai nunca nos abandonar. Quanto mas nos  aproximamos de Deus  mais nossa vida se transforma.Saiamos de nos mesmos para irmos ao encontro do Senhor na pessoa do irmão necessitado.


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