Do vazio ao trono: a jornada do amor que preenche tudo

Era uma vez um Deus que escolheu começar onde ninguém queria nascer.

Na palha humilde de uma manjedoura, o Infinito fez morada no finito.

Ali, o vazio da manjedoura não era ausência, mas promessa: a promessa de que até os lugares mais simples podem conter o Eterno.

Ele cresceu, e com Ele cresceu a esperança do mundo.

Depois, veio a cruz — rude, seca, despida.

A cruz vazia não é o fim, mas o marco de uma vitória silenciosa.

Ali, onde muitos viram derrota, Ele selou o amor mais corajoso.

O sangue escorrido não manchou a história: lavou a alma da humanidade.

Na cruz vazia, ficou a lembrança de um amor que não desiste.

Então, o túmulo. Selado pela pedra, cercado pelo medo.

Mas o túmulo vazio é o grito silencioso da Ressurreição.

Ali, onde tudo parecia acabado, brotou a Vida que não morre.

O vazio do túmulo ecoa nos corações: "Ele venceu a morte!"

E agora, o Trono. Não um trono de ouro apenas, mas de glória, justiça e misericórdia.

O Trono ocupado é sinal de que o Céu tem Rei, e esse Rei conhece o chão da manjedoura, o peso da cruz, o frio do sepulcro.

Ele reina com mãos marcadas de pregos e coração transbordando de compaixão.

Reina porque venceu o que parecia invencível.

Reina porque amou até o fim.

Reina porque, no fundo de todos os vazios, Ele sempre foi plenitude.

Do estábulo ao Trono, Ele não deixou nada vazio — preencheu tudo com sentido, e em cada ausência, plantou a certeza de Sua presença eterna.

Rudney Koppe
Enviado por Rudney Koppe em 21/04/2025
Código do texto: T8314684
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