PALAVRA E MISERICÓRDIA

E, pondo-se Jesus a caminho,

correu um homem ao seu encontro

e, ajoelhando-se, perguntou-lhe:

Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?

Respondeu-lhe Jesus:

Por que me chamas bom?

Ninguém é bom senão um, que é Deus.

Sabes os mandamentos:

Não matarás,

não adulterarás,

não furtarás,

não dirás falso testemunho,

não defraudarás ninguém,

honra a teu pai e tua mãe.

Então, ele respondeu:

Mestre, tudo isso tenho observado

desde a minha juventude.

E Jesus, fitando-o, o amou e disse:

Só uma coisa te falta:

Vai, vende tudo o que tens,

dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu;

então, vem e segue-me.

Ele, porém, contrariado com esta palavra,

retirou-se triste,

porque era dono de muitas propriedades

(MARCOS 10:17–22).

Quando temos necessidade de reforçar uma idéia,

apelamos para a Bíblia, dizendo está escrito,

o SENHOR falou, etc;

sem considerar outros princípios

que também estão escritos,

os quais nos levariam ao exercício da meditação

e melhor conhecimento do

Altíssimo e SOBERANO DEUS.

JESUS conhecia a Lei de Moisés,

tanto sendo ELE mesmo DEUS,

quanto sendo judeu nascido de mulher

– porque fora criado conforme o costume

expresso em Deuteronômio 6:4–9:

a) Ouvinte da Palavra;

b) Tendo DEUS como o Único SENHOR;

c) Amando o SENHOR seu DEUS

de todo o SEU coração,

de toda a SUA alma

e de toda a SUA força.

José e Maria,

tinham a Palavra de DEUS nos seus corações,

e dela falavam ao menino JESUS

assentados em sua casa,

e andando pelo caminho,

e ao deitar-se,

e ao levantar-se.

O conhecido Sermão do Monte

inicia com a expressão seguinte:

Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte,

e, como se assentasse,

aproximaram-se os seus discípulos;

e ele passou a ensiná-los (Mateus 5:1–2).

Ou seja, JESUS tinha a Palavra no coração

e o compromisso de ensinar e vivê-la em SEU dia–a–dia.

Assim, a conclusão do sermão não poderia ser diferente:

Quando Jesus acabou de proferir estas palavras,

estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina;

porque ele as ensinava como quem tem autoridade

e não como os escribas (Mateus 7:28–29).

O conhecido jovem rico,

a exemplo de muitos judeus da época,

estava tão preocupado em viver certinho que,

mesmo conhecendo os mandamentos

e praticando-os ao pé da letra,

tinha dúvidas se ainda faltaria alguma coisa

para ser perfeito (Mateus 19:21).

Atenas era o centro mais importante

da arte,

da filosofia

e da literatura

nos dias do apóstolo Paulo

– Viviam tão preocupados em oferecer sacrifícios

a cada um dos deuses em que depositavam sua fé,

que temendo haver esquecido de algum,

ergueram um altar ao deus desconhecido

(Atos 17:22–23).

Estamos no século 21,

no auge da era científica e tecnológica;

entretanto, o pensamento de 2000 anos passados

está na mente e nas mãos da sociedade pós-moderna

porque ainda existem os dois grupos

imprensando o pensamento cristão contra a parede:

a) os que se dizem cristãos, vivendo sua religiosidade

como os escribas e fariseus;

b) os que achavam que a vida dependia

do acúmulo do conhecimento intelectual que,

juntamente com aqueles que resumiam

a existência na busca pelo prazer mundano

faziam coro contra o DEUS dos judeus.

Portanto, a verdadeira vida cristã

consiste em buscar em 1º lugar

o Reino de DEUS e a sua justiça

(Mateus 6:25–34)

e, confiar todos os cuidados ao SENHOR

(Salmos 37:1–11).

DEUS TE ABENÇOE !!!

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 22/01/2008
Reeditado em 17/11/2008
Código do texto: T828461
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