Embriagados pelo Espírito Santo de Deus

Durante toda a história do cristianismo, a manifestação mais evidente do Espírito Santo aconteceu quando os primeiros cristãos se achavam reunidos em oração, no Cenáculo: “De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa (At 2,2). Achavam-se, então, em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu... E todos ouviram publicar as maravilhas de Deus em sua própria língua”. (At.2,5-11). A certeza de que a Igreja de Cristo nasceu sob o impulso do Espírito Santo no dia de Pentecostes, levou o Papa João XXIII a pedir, em oração com a Igreja de todas as partes do mundo, o derramamento do Espírito Santo, para que as maravilhas de Pentecostes realizadas nas primeiras comunidades cristãs, se repetissem:

‘Renova em nossos dias os prodígios como em um novo Pentecostes e concede que a Santa Igreja, reunida em unânime e mais intensa oração em torno de Maria, Mãe de Jesus e guiada por Pedro, propague o reino do divino Salvador, que é reino de verdade, de justiça, de amor e de paz. Assim seja”.

Já na Constituição Apostólica de 25 de dezembro de 1961 João XXIII convoca o Concílio Vaticano II e pede um Novo Pentecostes na Igreja: “Repita-se, pois agora, na família cristã, o espetáculo dos apóstolos reunidos em Jerusalém depois da ascensão de Jesus ao céu, quando a Igreja nascente se encontrou toda reunida em comunhão de pensamento e oração, com Pedro e em redor de Pedro, Pastor dos cordeiros e das ovelhas. Digne-se o Espírito divino escutar, da maneira mais consoladora, a oração que todos os dias sobe até Ele de todos os recantos da Terra".

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