Sobre a Redenção trazida por Jesus Cristo
Já vi muitos ataques, insultos, campanhas caluniosas e difamações contra a Igreja Católica, a Cristandade em geral, a Bíblia e até a pessoa sagrada de Jesus Cristo. Ultimamente descobri um tipo de argumento que não conhecia e que visa a doutrina da Redenção.
Sabemos que Jesus, encarnação da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, veio ao mundo para mostrar o caminho, a verdade e a vida e apagar os nossos pecados mediante o seu sacrifício. Essa redenção necessita sim do consentimento de nosso livre arbítrio: há pessoas que rejeitam a lei do Amor, morrem em pecado mortal e desperdiçam o Sangue de Cristo.
Em todo o caso, ao morrer na cruz e ressuscitar dos mortos, Jesus demonstrou um amor quase acima da compreensão humana, e só um Deus poderia amar tanto.
Em aparição à mística espanhola Soror Josefa Menendez, Nosso Senhor chegou a dizer, conforme anotou a religiosa:
"É loucura que tenho pelas almas."
Jesus realmente não quer que ninguém se perca.
Ora, esta nova objeção, que já encontrei mais de uma vez e da parte de mais de uma pessoa, podemos assistir resumir:
"Não creio que Jesus possa ter morrido para me salvar porque naquela época eu não havia nascido e portanto não fiz nada."
Pois bem, essa objeção não tem fundamento e revela desconhecimento de raciocínio filosófico.
Jesus é o Filho, ou o Verbo (a Palavra de Deus), a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Ora, sendo Deus (o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um mesmo e único Deus, apenas em suas diversas prerrogativas: Criação, Palavra ou Verbo e Amor), Jesus tem a Eternidade a seu dispor: suas ações são teandricas e transcendem o tempo e o espaço.
Por isso a Redenção foi oferecida sim a toda a humanidade, até o fim do mundo. Eu não tenho nenhum problema para entender e crer nessa afirmação.
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