PEQUENO SERMÃO DE CADA (Lc 11,29-32)(14/10/24)

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1. Caríssimos irmãos e irmãs, a liturgia de hoje trata do arrependimento, da penitência e conversão ao encontrarmos a divina misericórdia por meio da Palavra daquele que Deus nos enviou para nos alertar do mal que fazemos a nós mesmos e aos outros quando pecamos. 

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2. De fato, o pecado é sempre uma ofensa a Deus, ao próximo e a nós mesmos, pois, deixamos de amar para nos deixar invadir pela maldade sempre presente nas ações pecaminosas. Por isso, muita atenção, pois, quem permitimos entrar em nossas almas, é quem vai governar a nossa vida.

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3. No Evangelho de hoje o Senhor Jesus revela que o pecado desta geração é ignorar a sua presença e a sua Palavra, para buscar sinais extraordinários e não o que é essencial para se viver em estado de graça, isto é, em plena comunhão com a vontade de Deus, nosso Pai. 

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4. E para conscientizar esta nossa geração Ele nos recorda o Profeta Jonas e os Ninivitas que se converteram ao ouvirem a sua pregação; lembra ainda a rainha do Sul que veio de longe para ouvir Salomão; enquanto esta nossa geração tem a Ele, Palavra viva de Deus, e mesmo assim não o escuta, por isso, não se converte nem o segue.

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5. Sem dúvida, estamos vivendo no tempo que nos foi dado pela misericórdia divina para fazermos penitência e nos convertermos; tempo de reconciliação e comunhão fraterna; tempo de semear a bondade e a mansidão; a piedade e a gratidão; a justiça e a paz que o Senhor nos dá a semear neste mundo infestado por todo tipo de pecados, quem sabe até, muito piores daqueles praticados pelos ninivitas.

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6. Portanto, caríssimos, a confissão e absolvição sacramentais são os meios mais eficazes para voltarmos ao estado de graça, isto é, à plena comunhão e à total reconciliação com o nosso Deus e Pai das nossas almas, que por seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, nos dá a vida eterna.

 

7. De fato, confessar-se é acolher a misericórdia divina por meio do sacerdote que em nome da Igreja confirma sensivelmente que fomos perdoados; ora, tal reconciliação é portadora de uma alegria inefável, do retorno do nosso livre arbítrio que havíamos perdido com o pecado; e da verdadeira liberdade de alma que nos é dada neste Sacramento.

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.