Solenidade de S. Francisco de Assis (Mt 11,25-30)(04/10/24). 

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1. Caríssimos, São Francisco de Assis, nasceu na cidade de Assis (Itália), no ano de 1182. Depois de uma juventude mal vivida, converteu-se a Cristo, renunciou a todos os bens deste mundo e entregou-se inteiramente a Deus. 

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2. E assim abraçou a virtude da pobreza para seguir mais perfeitamente o exemplo de Cristo, pregando a todos o amor de Deus. Desse modo, fez do Evangelho sua regra de vida e ensinou os seus irmãos a observá-lo em tudo. 

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3. Meditemos com amor e atenção este pequeno sermão de São Francisco: "Não nos convém sermos sábios e prudentes segundo a carne, mas temos antes de ser simples, humildes e puros. Jamais desejemos ficar acima dos outros, mas prefiramos ser servos e submissos a toda criatura humana, por causa de Deus. 

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4. Sobre todos os que assim agirem e perseverarem até o fim repousará o Espírito do Senhor e fará neles sua casa e mansão. Serão filhos do Pai celeste, pois fazem suas obras, e são esposos, irmãos e mães de nosso Senhor Jesus Cristo.

5. Ó muito amados irmãos e para sempre benditos filhos, ouvi-me, ouvi a voz de vosso Pai. Grandes coisas prometemos ao Senhor, maiores ainda nos foram prometidas, cumpramos aquelas, suspiremos por estas. 

6. O gozo do pecado é breve, o castigo, porém, é eterno; pouco é sofrimento neste mundo, todavia, a glória do céu é infinita; muitos são chamados, poucos os escolhidos, mas, todos receberão segundo seus merecimentos."

 

Oremos: 

7. "Francisco, precisamos da tua ajuda. Naquela noite de 3 de outubro, te deitaste “nu no chão”. E nos mostraste que a única forma de dar fruto é ser como uma semente, abandonar-se à terra, lugar de um novo começo, de uma vida que não teme mais os limites do corpo e do tempo.

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8. Francisco, não sabemos morrer, defendemo-nos, não queremos deixar-nos despojar pela vida, temos medo de perder e de nos perdermos. Apegamo-nos à pequena vida de cada dia a todo custo porque, em última análise, não conhecemos a vida eterna. 

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9. Por favor, tome-nos pela mão, ajude-nos a não ter medo da “irmã morte” quando ela se apresenta na forma de crises, decepções, etc...ajude-nos a fazer a transição mais difícil, aquela de nós mesmos para Deus e sua Vontade. 

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10. Então, só então, como as cotovias que cantaram naquela noite na Porciúncula, deixaremos de ter medo da noite e com a nossa vida cantaremos um cântico maravilhoso a Deus." (Pietroluca)

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.