ORE

Orar é como escovar os dentes, uma necessidade diária. Todos nós sabemos o que ocorre em nossa boca se pularmos algumas escovações, não é mesmo?

Assim acontece com a oração, ela é o pulso da nossa alma, ela é quem nos ajuda a manter a mente livre da poluição do pecado.

Orar é trabalhoso. Nossa carne odeia submeter-se a oração, por isso adiamos até o dia seguinte. Orarei após o cochilo da tarde, no tempo livre, depois do trabalho ou dizemos: Ah! Orar pode esperar.

Assim vamos empurrando nosso dever e quando percebemos, já se passaram dias, semanas, meses e não oramos.

Não existe a mínima chance de nos relacionarmos com alguém por apenas gostarmos dela, é preciso convívio, diálogo, intimidade. Certo?

Do mesmo modo, o nosso relacionamento com Deus não é uma via de mão única. Ele deseja se relacionar conosco tanto quanto desejamos nos relacionar com quem amamos.

Que nós não sejamos como filhos ingratos, caindo na rotina de só receber e receber. Nosso desejo deve ser de conhecer a Cristo mais e mais, criar vínculo com sua palavra, costurar seus mandamentos em nossa mente, tecer com Ele uma amizade sincera e única.

Em 1 Tessalonicenses 5.17 Paulo nos exorta 'Orem continuamente' - isto é, sejam próximos, íntimos daquele que pode livrar vocês do engano e da morte eterna.

Assim com escovar os dentes torna a nossa boca mais saudável e receptiva a um paladar mais apurado, a oração nos faz mais fortes e nos torna mais sensíveis a voz do Espírito Santo.