Odores de Santidade: assunto sér(g)io...

SANTO TOMÁS OU SÃO TOMÁS

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Descomplicando a Língua

 

Um amigo mandou-me e-mail dizendo que estranhava a grafia usada, num artigo de revista, para "Santo Tomás de Aquino". Explicava que aprendeu a usar "Santo" para os nomes de santos que começam por vogal e "São" para os que se iniciam com consoante.

Realmente, essa é a regra. Usa-se "Santo" quando o nome começa por vogal ou [h]; no caso do [h], porque se trata de uma consoante não pronunciada (morta), como em Santo Henrique. Mas, Santo Tomás, assim como, Santo Jeremias e Santo Tirso, são exceções que se firmaram do uso popular — que também pode virar regra gramatical. Porém, se você quiser usar São Tomás, não haverá nada de errado com essa forma, afinal [são] é apenas uma forma abreviada, por cortes de fonemas e letras, de [santo].

São Borja, também possui as duas formas, embora a cidade gaúcha seja chamada de São Borja.

São vale para todos os nomes iniciados por consoantes: São Bento, São Carlos, São José, etc.

O Papa também é "Santo Padre", porém os manuais de redação não recomendam o uso dessa forma.

Para o feminino, só há uma forma, "Santa": Santa Inês, Santa Helena, etc.

A abreviatura oficial tanto para São, como para Santo, Santa, é [S.], não use, portanto, Sto. e Sta.

Escreva sempre, são-paulino, e não "sampaulino", nem "são-paulino". O plural é são-paulinos.

São Vicente de Paulo e não de Paula. Não confundir com São Francisco, este sim "de Paula". ®Sérgio.

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Para maiores informações sobre o assunto ver: Eduardo Martins, Manual de Redação e Estilo.

Se você encontrar erros (inclusive de português), relate- me.

Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte Sempre!

Ricardo Sérgio

Ricardo Sérgio
Enviado por Paulo Miranda em 13/01/2023
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