O SIMBOLISMO DO NATAL
Deus, um homem, uma mulher, um Menino – Deus; um burro, uma vaca, um galo. Carneiros, pastores e ... uma mangedoura em uma gruta... Aí, reside a síntese da história que o mundo registrou, ASSIM ACONTECEU O NATAL!!!
O Messias esperado , viria como um Rei, para salvar o seu povo que estava se perdendo. Era desse modo que aquela humanidade pensava e esperava que tudo acontecesse; estava escrito que assim seria. O messias, o Libertador, seria forte, másculo, guerreiro, poderoso, justiceiro e protetor daquela gente que ansiava por uma nova vida, uma vida diferente da vida opressiva que conheciam; uma vida , na qual, eles pudessem sentir-se libertos, livres e senhores das suas vontades. E... Ele veio... Veio com toda a Majestade, , com toda a sabedoria do Pai e, pronto para libertar a toda a humanidade , não só aquele povo. Veio e agüentou as conseqüências da responsabilidade, até o fim, sabendo, inclusive, que teria de se dar à morte e morte de cruz. Porém, vindo como um verdadeiro Rei, nem por isso usou dos direitos e regalias de um Rei, para nascer e viver. A humildade foi a sua maior característica. Nasceu pobre, viveu pobre e morreu pobre e, como Ele dizia :-“O meu reino não é deste mundo “. Amou, amou intensamente, até os seus maiores inimigos. Falou, quando teve que falar; calou-se quando teve que calar-se; chorou, quando teve que chorar; sofreu tudo o que teria de sofrer; serviu porque veio para servir; foi justo; foi verdadeiro; acreditou nos homens; tanto que deu a própria vida pela salvação deles.
Enfim... Viveu uma vida real; marcou na história um tempo de salvação e mudanças de vida; trouxe, com a sua vinda, o único refúgio dos fracos e oprimidos, daqueles que não podiam contar com mais nada neste mundo, a não ser a sua voz, dentro de cada um, a encorajá-los, dizendo :-“Não desanimem, eu estarei sempre com vocês; não se entreguem, Eu vos amo, eu venci o mundo, eu venci a morte...confiem sempre em Mim”!
E, neste século massificante em que estamos vivendo, às portas da chegada do Natal e um novo ano, onde as pessoas se conhecem como coisas, não como irmãos no mesmo Cristo Nosso Senhor. O materialismo, através de uma tecnologia avançada, tira esse Menino - Deus, que deveria nascer todos os dias , do coração das pessoas. É coisa substituindo Deus. É coisa substituindo o amor. É coisa se fazendo gente. É gente se fazendo coisa. A inversão de valores é gritante. Gente morrendo de fome e gente tendo que operar o estrômago, de tanto comer. Realmente, o 25 de dezembro é um dia simbólico para o nascimento d ‘Aquele que nasce os 365 dias do ano no coração de cada um, basta que nós o aceitemos. No coração do Pai, cumpridor dos seus deveres particulares e sociais, para com a família e com o trabalho. Na mãe zelosa com Deus, com o seu lar, sua família e seu trabalho; pela doação, pela renúncia, pelo desprendimento, pelo dar-se porque ama.
É Jesus que nasce, quando fazemos da nossa vida , um meio de trazê-lo ao coração daqueles que estão aflitos; daqueles que sentem-se abandonados, que não encontram mais razão para viver. É. Jesus que nasce, quando choramos, que nasce quando sorrimos, que nasce quando nos alegramos e sofremos com cada irmão que sofre. É Jesus que nasce naquele gesto de perdão, que nos achávamos incapazes de praticar, dando ou pedindo. É Jesus que nasce naquele momento de opressão em nosso peito, na alegria ou na dor, mostrando, com isso, que realmente, cremos num Deus que ressuscitou . É Jesus que nasce no bom dia afetuoso e sincero que dirigimos aos nossos irmãos, todos os dias. É, Jesus que nasce quando vivemos. É Jesus que nasce quando morremos.. É Jesus que nasce para que tenhamos vida sempre nova, toda ela fundamentada nos seus ensinamentos sábios, seguros e de muito amor. O Simbolismo do Natal é para que não nos esqueçamos que o aniversariante aqui esteve um dia, em carne, osso e espírito, morreu e ressuscitou para nos salvar e . . . Continua vivo em nosso meio – AMÉM -
DEUS É BOM !!! DEUS É FIEL !!! Bene - (BGJ) – 13/12/2009 -