PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mt 12,1-8)(15/07/22)

 

Caríssimos, os seres humanos que não encontram Deus por meio do seu Filho Jesus Cristo, não se deixam conduzir pelo Espírito Santo, por isso, caem na indiferença religiosa e na incredulidade não deixando espaço em suas almas para a conversão que lhes proporciona esse maravilhoso encontro. E o resultado nefasto desse desvario são os vícios e todo tipo de pecados que os leva a maldade e a morte.

 

Na primeira leitura o Rei Ezequias foi acometido de uma grave doença, recebeu a visita do Profeta Isaías que lhe deu a notícia de que em breve morreria, ao que o Rei profundamente comovido rezou: “Peço-te, Senhor, te lembres de que tenho caminhado em tua presença, com fidelidade e probidade de coração, e tenho praticado o bem aos teus olhos”. Ezequias prorrompeu num grande choro."

 

Ora, essa atitude de Ezequias nos ensina o quanto Deus cuida de nós e responde as nossas orações, como vemos a seguir: "A palavra do Senhor foi dirigida a Isaías: “Vai dizer a Ezequias: Isto diz o Senhor, Deus de Davi, teu pai: ‘Ouvi a tua oração, vi as tuas lágrimas; eis que vou acrescentar à tua vida mais quinze anos, vou libertar-te das mãos do rei da Assíria, junto com esta cidade, que ponho sob minha proteção’."

 

No Evangelho o Senhor Jesus é questionado pelos fariseus por conta dos discípulos que ao sentirem fome arrancavam as espigas de trigo e as comiam em dia de sábado; ao que o Senhor lhes respondeu: "Nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no Templo, os sacerdotes violam o sábado sem contrair culpa alguma?"

 

E concluiu: "Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o Templo. Se tivésseis compreendido o que significa: ‘Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. 8De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado”.

 

Portanto, caríssimos, por esse episódio vemos o quanto Deus nos ama e nos concede as suas graças muito além das nossas necessidades e as daqueles que nos foram confiados. No entanto, vemos também que a Sua Lei não pode ser usada de forma arbitrária, isto é, para julgar e condenar o próximo, pois o verdadeiro sentido da Lei é "a misericórdia e não o sacrifício."

 

Paz e Bem!

 

Frei Fernando Maria OFMConv.