POR QUE CONGREGAR
Jesus deixou religião? Apesar dos tantos versículos bíblicos orientando à congregação, é comum desigrejados se justificarem com um "não" a essa pergunta. Claro, indubitavelmente Ele não deixou as inúmeras interpretações e doutrinas atuais, mas não foi por mal-entendido que apóstolos ergueram muitos templos de comunhão dos cristãos, para os quais em Apocalipse Ele mesmo dita e João escreve. Tais mensagens revelam que também as primeiras igrejas não estavam perto da perfeição, condição na qual, paradoxalmente, teríamos hoje maior possibilidade de atingir, visto que agora dispomos de toda a Palavra pronta.
Sim, dá para imaginar hodiernamente um conhecedor das Escrituras que, com o dom da Palavra, consiga converter pessoas em suas casas por meio de uma rede social. Porém, responda o que foge da má fé de escandalizadores, que por isso mantém-se afastado da igreja e taxa de igênuos os que nela permanecem, se sem a comunhão a palavra de Cristo teria permanecido viva e se espalhado tanto; se sem uma sede os convertidos à distância se batizariam, ceariam ou buscariam a benção divina para o casamento; se existiriam as missões de evangelização aos offlines da vida.
Quem acredita em Deus e em toda a Palavra deve reconhecer que aí Ele endossa a existência da congregação. E, independente de o dízimo ainda ser ou não algo a devolver ao Criador, caso só esteja fugindo disso, deve também reconhecer que esse ajuntamento demanda recursos humanos e financeiros, tanto para organização de eventos quanto para manutenção de um templo. Agora, se o argumento é a falta de uma igreja verdadeira, que seja mais parecida com a original, que então se dirija à Janela 10/40. O fato é que ambos os lados têm suas razões para congregar ou para negar a congregação. Que deixemos para Deus a sapiência dos que verdadeiramente estão sendo os tolos.