As paixões conturbadas
Judas, aquele que vivenciou com Cristo momentos extraordinários de curas e libertações, foi o mesmo que traiu Jesus por 30 moedas de prata. Vivenciar não é o mesmo que viver. Vivenciamos momentos, histórias, contemplações com a pessoa de Cristo Jesus, mas se não coabitamos imergidos nessa realidade santificadora não modificaremos a nossa vivencia nem a nossa vida, é através da ação modificadora do Espírito Santo que o velho homem com suas paixões abaladas é transformado. Assim, como Paulo, que de perseguidor dos cristãos, passa a ser companheiro dos evangelistas. O apóstolo Paulo viveu uma experiência com o santo de Deus, ele poderia ter somente vivenciado aquele momento de encontro com Jesus, todavia, a necessidade de ser filho excedeu o seu ser, o eu filho clamava por um pai, a necessidade de ser uma nova criatura consumiu seu exterior. Dissemelhante da realidade de Paulo, percebemos na realidade de Judas, um homem que vivenciou com Cristo, mas não viveu com Ele, por conseguinte, seu coração estava volvido por suas paixões, até chegar ao ponto de vender seu mestre. Judas o traidor vivenciou a profecia que Jesus tinha proclamado na última ceia, que um entre eles iria trai-lo. Pedro diferente de Judas, vivenciou e viveu a profecia que Jesus tinha proclamado sobre ele, a renegação do servo para com seu mestre. Depois de renegar o mestre Jesus, Pedro se arrepende verdadeiramente e confia na misericórdia. Judas contrário a Pedro só sente remorso por seu ato e resolve se suicidar, não confiando na misericórdia de Deus. Devemos viver como Cristo, pois, só assim, conheceremos a Ele. Se o mundo estiver interligado ao seu coração, Deus estará desligado dele. As paixões conturbadas nos impedem de viver com Jesus.