A DISTOPIA DE UM MUNDO REVERSO
Quem vive em uma distopia, morbidamente será consumido por suas próprias convicções.
Convicções essas que os levarão à ilusão eterna, imaginação que os levará a viver na plenitude de seus ideais e consolidará sobre o seu ser uma realidade intrisica às suas vontades.
A criticidade humana modelada por um vácuo sem implementação de uma sensibilidade, por outro prisma, nos levará à falsa interpretação do eu como orquestrador das nossas vontades. Nos colocar em lugar de réu e juíz, faz de nós inconsequentes ao nosso próprio julgamento, pois iluminaremos em nós uma visão ilusória que afugentará o nosso intelecto crítico, nos levando a um abismo de ignorância que nos entorpecerá ao sono eterno de nossa criticidade libertadora. Percebemos, não obstante a realidade dos fariseus que eram juízes de suas ações e réus de suas consequências maliciosas. Jesus os críticava abruptamente, pois, Ele via nos corações dos doutores da lei uma cegueira em relação as suas atitudes, julgando-as certas, para não se colocarem a distância dos desígnios de Deus. Uma cegueira ilusória que os levaria à ignorância de suas ações. Libertar-se das cadeias do eu e das ilusões noturnas. Nos coloca em frente de um Deus que é juíz e nos colocaremos em lugar de réu. Sendo assim, haverá clareza sobre o nosso pensar, enxergaremos assim, competições da autenticidade com o improcedente das vontades. Só haverá uma abjuração com o
real e o irreal se nos sentarmos na cadeira do réu.