A parábola da dracma perdida _(I Parte)
“Ou qual mulher que tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligencia até achar? E, achando-a convoca as amigas e vizinhas dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.” (Lucas 15:8-9)
• Parábola é uma espécie de alegoria apresentada sob forma de narração, relatando fatos naturais ou acontecimento possíveis, sempre com o objetivo de declarar ou ilustrar uma verdade e um princípio divino.
• A parábola da dracma perdida, é como uma joia desprezada no escuro, nos cantos de uma residência, empoeirada e perdida entre o cisco do ambiente, mas de um incalculável valor quando colocada em plena luz. A dracma perdida simboliza os valores espirituais, e porque não dizer, certos valores familiares que se perdem, dentro de casa. É impossível viver sem perder, todavia, podemos viver mais e perder menos. São muitos os que mais perdem do que ganham na vida familiar,
• Notas -Os costumes da Época
Para compreendermos com exatidão a citada parábola, teremos que recorrer ao estudo dos costumes da época. Como parte integrante do ornamento da mulher hebreia, havia o uso de uma joia ou colar em forma de um diadema de dez moedas de prata, especificamente de *Dracmas. Que servia como presente tradicional da mãe para a filha no dia do casamento desta. Era como se fosse o maior tesouro que a mãe entregava a filha, para que a ornamentasse no dia do casamento, peça essa que prendia o véu que cobria a face da noiva. O diadema era composto de dez dracmas de prata. A perda de uma única moeda era considerada uma calamidade e a sua recuperação era a causa de grande alegria. Assim, explica-se o cuidado e a diligencia da mulher descrita na parábola na sua diligencia para encontrar a moeda perdida. Continua...