Lucas 15:11-32 — A parábola do Filho pródigo
O pai estava de braços abertos para receber o filho, i.e., já o tinha perdoado, mas o filho mesmo ainda não tinha se perdoado.
Analogamente, Deus já nos perdoou, mas nós ainda não nos perdoamos. Nós precisamos fazer um exercício de consciência, reconhecer nossas culpas e nos corrigirmos mediante sincero arrependimento: esse é o perdão que atribuímos a nós mesmos.
O arrependimento verdadeiro por um mal que tenhamos feito a nós mesmos ou aos outros é a única coisa que podemos fazer para nos perdoarmos a nós mesmos, considerando que não dá mais para voltarmos no tempo e corrigirmos o nosso erro do passado.
Só o arrependimento genuíno pode curar e cicatrizar essa ferida, correspondendo ao pensamento de que se pudéssemos voltar no tempo, jamais faríamos aquilo novamente. Se de fato é assim, então seremos capazes de perdoar a nós mesmos e ficarmos livres do peso da culpa e da cobrança dos nossos pensamentos passados.