A verdadeira inteligência
É fato que temos mais inteligência que qualquer outro animal, porém, num sentido mais culto da palavra, somos mesmo inteligentes? Claro que, sendo notória tanta tecnologia à nossa volta, no mínimo, alguém é. Extraterrestres que tivessem feito vindas e idas apenas mostrariam ser mais evoluídos nessa área, nada que esse alguém não alcance com o passar do tempo. Agora, para ter chegado em tal estágio tendo eles a mesma idade existencial que a nossa, ou seriam mais inteligentes ou teriam tido bem mais sorte nas suas descobertas.
Mas, em sendo mais inteligentes, que formas de governo teriam em seu mundo? Haveria menos violência? Menos brigas de vizinho? Ou será que nem todos usariam seu brilhantismo para o bem? Em outras palavras, há um tipo especial de inteligência que não seria predominante também nessa civilização ou não há relação direta dessa faculdade com a tendência maligna?
Semelhante àquela ideia adolescente de todos os feios descerem pelo ralo e só ficarem os bonitos, imagine a Terra povoada só de grandes mentes, gente dos níveis de Newton, Einstein e Santos Dumont, por exemplo. Se nossa capacidade intelectual não tem limite, certamente ainda haveria dentre esses alguém que se destacasse. Mas uma coisa é certa, não haveria tantos com essa facilidade de manobra.
Sim, já estou partindo do princípio de que o mal continuaria. Há inclusive uma máxima questionando a serventia de uma inteligência que não traga qualquer vantagem ao seu detentor. Essa inteligência que conhecemos não nos isenta da busca pelas melhores posições, da ambição que tanto nos faz vítimas de nós mesmos, de sermos felizes apenas com o que ainda não temos.
A verdadeira inteligência é uma virtude. É a que nos faz refletir, propiciando-nos bom senso e discernimento entre o bem e o mal. É ter como princípio o temor ao Senhor. Está na Bíblia, que a todos mostra como ser felizes sem a prática do que não é certo e tanto nos escraviza. Daí, pense bem, se Deus realmente existe e você acredita nisso, por que continuar vivendo como se Ele não existisse? Porque falta uma coisa, buscar conhecê-Lo. Eis aí a verdadeira ausência de sabedoria.
Pronto, preguei! Agora é com você!