Comentário da Liturgia da 3ªfeira da 
                                     32 ª Semana Comum

                                           Sb2,23-3-9;Sl 33(34);Lc17,1-10

 

 

As almas dos justos estão nas mãos de Deus, afirma a 1ª leitura. E a confirma o salmista cantando que o Senhor está perto dos contritos de coração e salva os que têm o espírito abatido. “Bendirei continuamente ao Senhor, seu louvor não deixará meus lábios. Glorie-se a minha alma no Senhor; ouçam os humildes e se alegrem”.

A parábola com toda a dureza da cena descrita, vem sublinhar a relação de serviço do discípulo. Não pode alegar direitos, nem exigir remuneração. O que lhe compete é simplesmente estar sempre a serviço de Jesus, com a humildade de quem reconhece a desproporção entre sua prestação e a tarefa encomendada.

Assim como o empregado cumpre seu dever, fazendo alguma coisa para o patrão que lhe paga, assim também eu devo cumprir minhas obrigações religiosas para com Deus. É dever de o empregado cumprir as ordens de seu patrão. É meu dever obedecer a Deus, Meu Senhor. Não é um favor que estou prestando a Deus. É um dever. Porque eu preciso muito mais de Deus,do que um empregado precisa do salário que seu patrão lhe paga.

Lembremos sempre desta lição de humildade :somos pobres servos .

 

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