Comentário da Liturgia do Sábado da 31 ª Semana Comum

                    Rm 16,3-9.16.22-27;Sl 144(145);  Lc 16, 9-15

 

O que se requer do administrador é que seja fiel. “O primeiro aforismo é geral: “o pouco” e o “muito” admitem muitas identificações. No contexto presente o pouco são os bens deste mundo, o muito são os bens do céu ou do reino de Deus. Alheios ao homem são os bens que ficam fora  e passam;”vosso”, próprios , são os  bens que Deus entrega  ao fiel. Os bens de dentro orientam e regulam o uso dos bens de fora..

O terceiro é a aplicação do primeiro mandamento: O Deus verdadeiro não admite rivais. Mamon, deus das riquezas, quer ser servido como rival ou competidor de Deus. O dinheiro é pra ser administrado como meio de fazer o bem; não como sujeição a ele. “Quem ama o dinheiro será por ele extraviado. . .  Feliz o homem que se conserva íntegro  e não se perverte com a riqueza”.(Eclo31,5.8).

Outra forma de cobiça: acumular obras de observância pensando que com elas se adquirem direitos sobre Deus, ou direito à recompensa de Deus  à estima  dos homens. O alto é a altivez, que Deus detesta: ”O Senhor detesta a arrogante”. (Prov15,11;16,5)

Vemos na 1ª leitura que os exilados tinham voltado a Roma e que aí dispunham de meios para oferecer sua casa a uma comunidade.

Grande é o Senhor e sumamente louvável. Glorifiquem-vos, Senhor, todas as vossas obras, e vos bendigam os vossos fiéis.


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