Comentário da Liturgia da 2ªfeira da 
                   31 ª Semana Comum

                      Rom 11,29-36; Sl 68(69); Lc14, 12-14.

            

Se olharmos para os judeus a partir das perspectivas de Deus que elege, os vemos como eleitos, pela promessa feita a Abraão: Pela revelação o homem descobre um abismo, cuja profundidade pressente, mas que não pode medir nem sondar. O mistério será sempre maior que a capacidade humana. A fórmula nos diz o sentido último de tudo (sentido=direção). Poderíamos traduzi-la em categorias temporais: começo, curso, e final, que correspondem  ao “era”, é e será” de Ap 1,4.

            Deus quer que sempre estejamos bem juntinhos dele.

          A generosidade desinteressada citada por Jesus é um ensinamento e é tradicional. A novidade está no modelo de convidados e na recompensa escatológica. Os convites mútuos, como costume social, criam e afiançam um círculo de bem-estar, do qual são excluídos, os mais necessitados. A caridade que Jesus prega e pratica rompe esse círculo a favor dos indigentes também em proveito  de quem é caritativo. O convite interesseiro atingiu o seu pagamento neste mundo e nesta vida. A caridade desinteressada tem pagamento transcendente. A ”ressurreição dos justos” é a glorificação a exemplo  e pelo dom de Jesus Cristo.



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