Comentário da Liturgia do Sábado
                     da 29 ª Semana Comum

                  Rm 8,1-11; Sl 23(24); Lc 13,1-9

 

Quem não aproveita o tempo para arrepender-se, não se livrará da desgraça. Sobre esse aviso gravita o peso da exortação à vigilância: “não demores em voltar a ele  nem te delongues de um dia para outro”.Lucas apresenta como parábola  o quer nos outros sinóticos é ação simbólica.O tem é também o tempo último para arrepender-se. A figueira pode ser símbolo de Israel. Um dado particular desta parábola é a intercessão do vinhateiro a favor do figueira pedindo moratória. Embora Jesus introduza essa moratória, cada árvore pode esgotar seu tempo de tolerância.

O Espírito de Deus ou do Messias  se instala em nosso espírito como princípio de vida nova Primeiro inspira ações concordes com ele; depois estende seu poder até vivificar o corpo mortal.vence a fragilidade e a capacidade  orgânica do homem. Salva o homem inteiro. O Espírito do Messias é o Espírito de Deus. É dom de Cristo aos que crêem nele, portanto se alguém não o possui é sinal de que não é cristão, não pertence a Cristo.

O corpo me mortal, frustra o destino à imortalidade. Mas o Espírito supera com sua força vivificante, que abrange também  o corpo mortal, como se demonstrou na ressurreição.

Ao monte do senhor só subirão os que têm as mãos limpas, os corações puros, apenas os que sabem ama, nos diz o salmista.


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