Quando a mente atua como boca e fala ao coração 

Jesus falava por parábolas. Isso significa que as palavras dele tocavam diretamente nas feridas de cada um sem que ele dissesse nada a respeito, mas a própria consciência da pessoa se encarregava de lhe apontar os erros e pecados (Rm 14:22; 1 Jo 3:21).

A palavra de Deus diz que devemos ser à sua imagem e semelhança (Gn 1:26). Portanto, esse é um dos comportamentos que devemos imitar do Senhor Jesus.

Quem convence do pecado é o Espírito Santo; homem nenhum tem esse poder. O que podemos fazer é levar a palavra de Deus a todas as pessoas sem precisar ficar falando especificamente dos problemas de cada um. 

Cada pessoa sabe exatamente o que faz, e se ela quiser, basta se dirigir diretamente a Deus sem precisar falar nada com ninguém porque ninguém tem nada a ver com a sua vida pessoal, a não ser Deus e ela somente. 

O que podemos fazer, como pessoa alheia à questão, é ajudar com apoio moral, e/ou com a palavra de Deus, frise-se, “se ela quiser ouvir”, pois aprendemos de Deus: 

“Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem” (Mt 7:6).

O fato de conhecermos a verdade explícita nas Escrituras Sagradas e sabermos que ela é o bem para quem a recebe não significa que todos queiram ouvir essa verdade. 

Precisamos aprender a respeitar o arbítrio do outro, sabendo que cada um ouve o que quer, faz da sua própria vida o que quer (Dt 30:19), e que ninguém tem nada a ver com isso.

As escolhas são pessoais e a responsabilidade sobre elas é intransferível (Ez 18). Se a casa cair, a responsabilidade é do construtor (Mt 7:24-27).
Monica Campello
Enviado por Monica Campello em 13/09/2020
Código do texto: T7062140
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.