Você decide. A escolha é sua!

Guarda da Palavra de Deus

Sinal de Deus ao povo santo sob a antiga aliança (AT): a guarda do sábado.

Sinal de Deus ao povo santo sob a nova aliança (NT): o Espírito Santo.

Quem é maior, Deus ou o homem?

A infidelidade do povo de Israel. Israel rebelde. As abominações da casa de Israel depois do êxodo:

“Também lhes dei os meus sábados como um sinal entre nós, para que soubessem que eu, o Senhor, fiz deles um povo santo. Santifiquem os meus sábados, para que eles sejam um sinal entre nós. Então vocês saberão que eu sou o Senhor, o seu Deus” (Ez 20:12, 20‬).

Quem obedeceu a essa ordem divina? Ou melhor, quem desobedeceu a essa ordem divina? Não foram os mesmos homens que a pregavam?! Então, Jesus que traz consigo a graça veio explicar a falta de compreensão acerca dessa lei.

Jesus é Senhor do sábado, dono do sábado, maior que o sábado, está acima do sábado:

“E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado. Assim, o Filho do Homem até do sábado é senhor”.

Ou:

“E Jesus terminou: — O sábado foi feito para servir as pessoas, e não as pessoas para servirem o sábado. Portanto, o Filho do Homem tem autoridade até mesmo sobre o sábado” (Mc 2:27-28‬).

Então, a quem servir?

A confusão ou a falta de entendimento sobre a questão é que alguns sabem que a Bíblia é a palavra de Deus, mas não atentam para o fato de que há duas alianças de Deus para com os homens “para se lembrarem” de que Deus é o Senhor de todas as coisas.

A primeira aliança funcionava como um selo de Deus no AT, como se fosse uma marca sobre os santos do Senhor para que guardassem a lembrança da sua santidade e assim também buscassem a santidade para poderem permanecer diante da presença de Deus.

Os homens obedeceram, MAS transformaram esse selo numa lei sob a qual deveriam se prostrar, à qual todos deveriam se submeter. Colocaram-na em pé de igualdade com Deus, causando uma divisão do poder de Deus. Porém, está escrito em Isaías 42:8 que Deus não divide sua glória com ninguém nem com nada. Portanto, era a Deus que deveriam se submeter e não à lei, servindo-a, adorando-a.

O sábado, então, tornou-se um ícone de idolatria, coisa que Deus repugna, abomina. Sob essa lei de guardar o sábado, como se o sábado fosse santo em detrimento de quem o criou, o próprio Deus, surgiu um jugo legalista que divergia do pensamento de Deus visto que ela não foi criada para escravizar o homem, mas para aproximá-lo de Deus.

Essa providência divina ocorreu porque o Espírito Santo ainda não havia sido derramado sobre o povo de Deus. Esse tempo da nova aliança, o Novo Testamento (NT) ainda não havia chegado. O Verbo, Jesus, ainda não havia se manifestado, ainda não havia se encarnado (Jo 1:1,14). Por isso permanecia o sinal da antiga aliança (AT) até que a nova se manifestasse, e era uma aliança para lembrança de santidade e não para escravidão da humanidade.

E justamente por isso Deus a criou após terem sido libertos da escravidão no Egito. Ele a criou para que sempre se lembrassem de que um dia foram escravos, mas agora tinham um Deus libertador para adorar cujo sábado foi o dia escolhido para a realização desse culto a Deus, um culto memorial, em memória de Deus, como diz Jesus: “em memória de mim”

Tão somente um dia que carregava o significado de “compromisso”, compromisso com a palavra, com a ordem de Deus, e não o significado de um dia semanal a ser adorado; era para adorar a Deus e não o dia; era para guardar a memória de Deus para propiciar a santidade naquele dia que foi determinado por ele, e não para guardar o dia com o entendimento de que o dia era santo. Santo é Deus e não o dia.

Guardar significava lembrar, lembrar da existência de Deus para não esquecê-lo, pois Deus sabia que iriam esquecê-lo assim como tudo o que o Senhor fez por eles. Deus conhecia seu coração e a sua vulnerabilidade, sua tendência à ingratidão e à traição.

Mas o tempo da graça ainda não havia chegado. Ainda não era a hora da providência divina final para a libertação humana final. Antes de Jesus chegar, o povo ainda tinha muito a aprender sobre Deus, mas Deus já o anunciava através de seus profetas: o antigo (AT) se revelando no novo (NT).

Duas alianças em forma única: as Escrituras Sagradas. Nelas Deus se apresenta em espírito e em carne. Dois aspectos inseparáveis da divindade de Jesus. Mas querem, decidem permanecer com o selo antigo e desprezar o novo, ou seja, escolhem ficar com a marca da lei e rejeitar a marca da graça.

As Escrituras, que são o compêndio das duas alianças, significam que aquela maneira antiga de lembrar de Deus se perpetuou na lembrança do sacrifício de Jesus que trouxe o Espírito Santo.

Então, guardar a lembrança de Jesus — “Fazei isso em memória de mim até que eu volte” (1 Co 11:24-26) — é contínuo cumprimento daquela lei agora em forma de graça libertadora do jugo da escravidão a uma atitude que, pela má compreensão do homem religioso, tornou-se inócua quanto à intenção de Deus para o seu povo.

A seguir, quem faz a pergunta e recebe a resposta?

“E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer nos sábados?” (Lc‬ ‭6:2).

Sim, fariseus!!! Esses quem são? Os religiosos hipócritas, falsos mestres da lei que eles mesmos descumpriam em favor do próprio ventre, como ainda há muitos hoje. E Jesus sabia que seria assim.

“no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa” (Ef 1.13).

“o qual também nos selou e nos deu como penhor o Espírito em nossos corações” (2 Co 1:22).

Por fim, e no fim, o que fazer: aceitar a marca de Cristo cuja graça liberta uma vez por todas a exemplo do seu sacrifício ou permanecer com a marca da lei cujo propósito inicial foi desvirtuado pelo homem religioso?

É preciso ler e se ater ao texto bíblico de forma integral, sabendo interpretar o porquê dos dois testamentos, os dois concertos, as duas alianças, assim como Deus, Jesus e o Espírito Santo são uma só Pessoa inserida em todo esse texto, a Bíblia Sagrada.

Aceitar qualquer marca em detrimento da marca de Cristo, a salvação dada por Jesus, é escolher outro caminho na contramão do Caminho. Jesus disse: “Eu sou o Caminho” (Jo 14:6). Não há outro caminho para a salvação eterna do espírito.

BOM, ISSO É UMA QUESTÃO DE FÉ EM DEUS, JESUS.

Fechando o estudo com um versículo do último livro da Bíblia Sagrada:

“Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro” (Ap.14:9-10).

Contudo, Deus, em sua profunda bondade e misericórdia, também deu ao homem a liberdade de escolha, o que se entende por livre arbítrio ou livre agência (dependendo da aplicação) para se decidir por si mesmo, pela assunção da própria responsabilidade, sobre o que ele quer para a sua vida espiritual: bem ou mal; bênção ou maldição; vida eterna ou morte eterna.

“Eu lhes dou a oportunidade de escolherem entre a vida e a morte, entre a bênção e a maldição.” (Dt 30:19‬). Sabendo, porém, que a responsabilidade da escolha e as suas consequências pertencem a quem fizer a escolha (Ez 18).

Em suma, que sinal receber, que marca receber, em que permanecer?

A escolha é sua!

Monica Campello
Enviado por Monica Campello em 27/08/2020
Código do texto: T7047631
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