Comentário da Liturgia da2ª feira da 29 ª Semana Comum

 

Rm 4,20-25; Sl (Lc1,69-70.71-72.73-75) ; Lc12,13-21

 

 

N a cultura daquela época herdar era assunto importante não só para o herdeiro mas para toda a continuidade da família..Jesus não veio dirimir pleitos de interesses pecuniários.O julgamento entre questões materiais e terrenas é assunto importante, mas Jesus não quer assumir este encargo. Sua missão é espiritual. Seu Reino não é desse mundo.

Ele ensina a dar mais do que a reclamar. A riqueza não é seguro de vida.

O rico do relato é um bom exemplo de confiança nas riquezas “quando diz :agora posso descansar, agora comerei de minhas posses, não sabe o que acontecerá até que o deixe a outro  e morra” . Seu ideal de vida é comer, beber e desfrutar; espera muitos anos de vida; trabalhou e gora pode descansar; acumulou e pode viver de rendas.

Seu horizonte é imanente: esta vida. Ao monólogo responde o próprio Deus: esta filosofia de vida é “insensata”. O rico tem a vida como empréstimo e está vencendo o prazo de restituí-la.

Este é o contrario de Abraão que tem figura  exemplar, válida para quantos o imitam crendo em Deus  e em Jesus Cristo.O tema da ressurreição

O final é lapidar. Pela lei do paralelismo, o sentido é cumulativo: para livrar:nos do pecado e alcançar-nos  justiça Jesus Cristo morreu  e ressuscitou.

Como o salmista cantemos: “Bendito seja o Deus de Israel porque ao seu povo visitou e libertou”

Rico para Deus é quem com o que é seu ajuda ao próximo. ”Quem se compadece do próximo empresta a Deus” (Pr19, 17;Eclo29,8-13).


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