SEXTA FEIRA SANTA

Foi uma cruz de madeira grande, áspera, pesada

Que serviu de holocausto àquele que feito homem

Seria para sempre lembrado!

O pecado mais culpado que permite o coração

O que faz o sangue gelado, falso, adocicado.

Aconteceu foi permitido como se fosse certo

Lavar a Terra com fel!

Ninguém evitou o massacre, ninguém entendeu a mensagem

Quase todos perdidos sem rumo e sem direção

Achando-se muito a vontade para julgar o Filho de Deus!

Na fronte coroa de espinhos em retribuição ao carinho

Que Ele nutria por nós e muito ódio e rancor

A quem que de tanto amor quis apenas ser o nosso Salvador!

Pilatos lavou as mãos. covarde saiu de cena

Chorou Maria Santíssima, chorou Maria Madalena

No caminho do calvário calaram-se todas as vozes

Dos pássaros solitários!

Abriu-se o céu em tormenta, tremeu a terra manchada

Pelo sangue inocente que Jesus entregou fremente

Sem gemido e sem queixa!

Semana Santa, Sexta Feira Santa, sábado festivo

Ressurreição, para o assombro daqueles que não acreditaram

No Filho de Deus feito homem, Verbo na terra encarnado

Para nos livrar do pecado, nos dar um mundo de paz

Nos dar um mundo de amor!