Deus é contigo, mas não te permite fazer tudo.

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“Então, Natã disse a Davi: Tudo quanto tens no teu coração faze, porque Deus é contigo” (1 Cr 17:2).
“Vá dizer ao meu servo Davi que assim diz o Senhor: Não será você quem vai construir uma casa para eu morar” (1 Cr 17:4).
“Suscitarei a tua semente depois de tu. Este me edificará casa” (1 Cr 17:11,12).
“Conforme todas estas palavras e conforme toda esta visão, assim falou Natã a Davi” (1 Cr 17:15).
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Nem sempre é assim: um filho de Deus fazer tudo o que tem no coração porque Deus é com ele. É sempre verdade que Deus “é com os seus filhos”, mas nem sempre é verdade que ele está de acordo com todos os pensamentos de seus filhos.
Diz o Senhor a minha mente e eu creio que ele foi quem falou, e não a minha mente falando comigo mesma: “Eu coloco os meus pensamentos nos teus pensamentos, mas nem sempre a verdade desses pensamentos revela a verdade completa”.
Muitas vezes, pelo entendimento de uma verdade completa — DEUS É COM SEUS FILHOS— se entende a verdade pela metade. Ou seja, Deus é com seus filhos; isso é uma verdade completa. Mas uma verdade pela metade é acreditar que por causa dessa verdade completa um filho de Deus pode sair fazendo tudo o que lhe der na telha, julgando que por Deus de fato ser com ele, ele pode fazer tudo o que pensa em fazer.
Aí, nós temos duas situações: o profeta Natã fala a verdade sobre Deus ser com Davi; porém, baseado nessa verdade, julga que David pode fazer tudo o que pretende fazer. (1 Cr 17:2)
Nisso erra o profeta, homem digno de toda a confiança porquanto homem de Deus por Deus enviado para aquela missão.
Contudo, o profeta errou porque supôs a possibilidade de uma iniciativa humana com base numa verdade divina. Uma verdade divina como “DEUS É CONTIGO” não implica um resultado único como “Faça tudo quanto tens no teu coração”.
Nisso reside a manifestação do “pensamento humano do profeta” que naquele momento falou a metade da verdade de Deus para com Davi, acrescentando um pensamento unicamente seu que julgava verdadeiro por causa dessa verdade de Deus.
Quantas vezes dizemos às pessoas para fazerem isso ou aquilo porque sabemos e cremos corretamente que Deus é com elas — uma verdade — e assim lhes declaramos firmemente que elas têm a permissão de Deus para fazerem tudo o que quiserem?!
Por exemplo, um filho de Deus em sua fé e temor a Deus diz a seguinte frase bíblica com relação a algo que pretende fazer: “Se Deus quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo” (Tg 4:15). Porém, como acontece muito costumeiramente, alguém chega e lhe responde inadvertidamente, i.e., sem consulta prévia a Deus sobre sua real vontade e sem a sua anuência: “E Deus quer!” Errado!!! Nem sempre Deus quer!
Quem tem o poder para conhecer a mente de Deus a ponto de dizer: “E Deus quer” ou “Mas ele quer”? É como está escrito: “Quem conheceu a mente do Senhor para que possa instruí-lo” (1 Co 2:16a).
Porém, após consulta prévia a Deus em oração e por meio da sua palavra mediante a ação e revelação do Espírito Santo, pode-se declarar convictamente: “Nós, porém, temos a mente de Cristo” (1 Co 2:16b).
Então, teremos a certeza de que Deus realmente falou por meio de nós. Mas não podemos sair por aí dizendo que Deus falou alguma coisa quando ele não falou. Devemos ser diligentes e não negligentes com as coisas de Deus.
É preciso observar a sequência dos versículos no referido capítulo (vv. 2,4,15) para perceber que Deus nos dá a oportunidade de compreender toda essa verdade através de uma situação descrita na Bíblia: no versículo 2, o profeta diz que David pode fazer tudo quanto tem em seu coração porque Deus é com ele; no versículo 4, Deus fala com Natã para dizer a Davi que ele não fará aquilo que tem em seu coração; no versículo 15, é dito que o profeta Natã conheceu o verdadeiro posicionamento de Deus e, com base nisso, levou ao conhecimento de Davi a verdadeira vontade do Senhor.
Ou seja, não podemos julgar as coisas, nem manifestar nossos pensamentos, acreditando que veio de Deus se Deus não o tiver confirmado. Não podemos nos basear apenas naquilo que realmente Deus aprova, mas precisamos ter a convicção daquilo que Deus ainda vai revelar em cima de uma verdade já existente.
Uma verdade pré-existente não pressupõe resultados fixos. Ações e resultados decorrentes dessa verdade podem ser variáveis de acordo com a vontade de Deus. Não é o homem, portanto, que vai dizer que isso ou aquilo pode ser feito com base no seu próprio entendimento sem o devido discernimento espiritual.
Não podemos conjecturar que isso ou aquilo vai acontecer com base em uma verdade de Deus, mas essa verdade tem várias direções e aplicações, e não sabemos qual é a direção nem a aplicação que Deus vai usar.
Por exemplo, realmente Deus era com David e por isso, logicamente, Deus era com ele. No entanto, isso não significa que Deus aprovaria todas as atitudes dele.
Ele queria edificar uma casa para Deus, o que parecia mais do que louvável. Porém, Deus não queria que ele fizesse aquela casa. Então, Deus disse a ele que quem lhe faria casa seria o seu filho (v.12).
E, então, com base nessa verdade posteriormente revelada que o profeta recebeu no versículo 4, ele fala a Davi.
Então o que entendemos com tudo isso? Que existe uma verdade de Deus que conhecemos. Essa verdade implica em muitos possíveis resultados ou em muitas possíveis direções.
Conhecemos a verdade de Deus, mas ainda não sabemos em que direção ela vai dar. Para isso, é preciso receber a revelação de Deus quanto a esse aspecto em especial. Por exemplo, não é porque Deus é com você que tudo que você pretende fazer será aprovado por Deus.
O fato de Deus ser com você é uma realidade, mas isso não significa que tudo que você pretende fazer seja aprovado por Deus.
Para que aquilo que você deseja fazer seja aprovado por Deus é preciso que ele aprove. Uma coisa é a verdade de Deus estar contigo; outra coisa é a permissão de Deus para você fazer ou não fazer alguma coisa.
A primeira verdade não implica que você pode fazer tudo que vem à sua cabeça, pois nem tudo que vem à sua mente está de acordo com a mente de Cristo.
Para saber se podemos ou não podemos fazer alguma coisa devemos ouvir a voz de Deus falar ao nosso coração e à nossa mente. Ele já nos confirma que ele fala conosco em nosso coração e em nossa mente, mas precisamos ouvir a sua voz falar à nossa mente e ao nosso coração antes de fazermos ou dizermos alguma coisa, por mais que Deus seja conosco.
Eu preciso ouvir a voz de Deus falar ao meu coração antes de tomar qualquer iniciativa, por mais que eu saiba que Deus é comigo. Caso contrário, só porque eu acredito e sei que Deus está comigo, seria abusivo da minha parte pensar que Deus me dá permissão para fazer tudo aquilo que eu penso em fazer, pois nem sempre o que eu penso em fazer está de acordo com a vontade, com a verdade e com a permissão de Deus.
Se Deus está comigo, eu preciso sempre orar a Deus antes de fazer alguma coisa para que eu tenha a certeza e a confirmação dele de que eu posso fazer, por mais que eu seja um profeta, um presbítero, um pastor, um servo do Senhor de alta posição na igreja.
E ouvir a voz de Deus neste sentido significa orar ao Senhor, ler a sua palavra e nela meditar, e, consequentemente, receber a sua revelação diretamente pela sua palavra, e não por palavras de homens religiosos nem por entendimento próprio.
Senhor, ajude-me a conhecer a tua vontade e completa verdade, amém.

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“Então, Natã disse a Davi: Tudo quanto tens no teu coração faze, porque Deus é contigo” (1 Cr 17:2).
“Vá dizer ao meu servo Davi que assim diz o Senhor: Não será você quem vai construir uma casa para eu morar” (1 Cr 17:4).
“Suscitarei a tua semente depois de tu. Este me edificará casa” (1 Cr 17:11,12).
“Conforme todas estas palavras e conforme toda esta visão, assim falou Natã a Davi” (1 Cr 17:15).
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Nem sempre é assim: um filho de Deus fazer tudo o que tem no coração porque Deus é com ele. É sempre verdade que Deus “é com os seus filhos”, mas nem sempre é verdade que ele está de acordo com todos os pensamentos de seus filhos.
Diz o Senhor a minha mente e eu creio que ele foi quem falou, e não a minha mente falando comigo mesma: “Eu coloco os meus pensamentos nos teus pensamentos, mas nem sempre a verdade desses pensamentos revela a verdade completa”.
Muitas vezes, pelo entendimento de uma verdade completa — DEUS É COM SEUS FILHOS— se entende a verdade pela metade. Ou seja, Deus é com seus filhos; isso é uma verdade completa. Mas uma verdade pela metade é acreditar que por causa dessa verdade completa um filho de Deus pode sair fazendo tudo o que lhe der na telha, julgando que por Deus de fato ser com ele, ele pode fazer tudo o que pensa em fazer.
Aí, nós temos duas situações: o profeta Natã fala a verdade sobre Deus ser com Davi; porém, baseado nessa verdade, julga que David pode fazer tudo o que pretende fazer. (1 Cr 17:2)
Nisso erra o profeta, homem digno de toda a confiança porquanto homem de Deus por Deus enviado para aquela missão.
Contudo, o profeta errou porque supôs a possibilidade de uma iniciativa humana com base numa verdade divina. Uma verdade divina como “DEUS É CONTIGO” não implica um resultado único como “Faça tudo quanto tens no teu coração”.
Nisso reside a manifestação do “pensamento humano do profeta” que naquele momento falou a metade da verdade de Deus para com Davi, acrescentando um pensamento unicamente seu que julgava verdadeiro por causa dessa verdade de Deus.
Quantas vezes dizemos às pessoas para fazerem isso ou aquilo porque sabemos e cremos corretamente que Deus é com elas — uma verdade — e assim lhes declaramos firmemente que elas têm a permissão de Deus para fazerem tudo o que quiserem?!
Por exemplo, um filho de Deus em sua fé e temor a Deus diz a seguinte frase bíblica com relação a algo que pretende fazer: “Se Deus quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo” (Tg 4:15). Porém, como acontece muito costumeiramente, alguém chega e lhe responde inadvertidamente, i.e., sem consulta prévia a Deus sobre sua real vontade e sem a sua anuência: “E Deus quer!” Errado!!! Nem sempre Deus quer!
Quem tem o poder para conhecer a mente de Deus a ponto de dizer: “E Deus quer” ou “Mas ele quer”? É como está escrito: “Quem conheceu a mente do Senhor para que possa instruí-lo” (1 Co 2:16a).
Porém, após consulta prévia a Deus em oração e por meio da sua palavra mediante a ação e revelação do Espírito Santo, pode-se declarar convictamente: “Nós, porém, temos a mente de Cristo” (1 Co 2:16b).
Então, teremos a certeza de que Deus realmente falou por meio de nós. Mas não podemos sair por aí dizendo que Deus falou alguma coisa quando ele não falou. Devemos ser diligentes e não negligentes com as coisas de Deus.
É preciso observar a sequência dos versículos no referido capítulo (vv. 2,4,15) para perceber que Deus nos dá a oportunidade de compreender toda essa verdade através de uma situação descrita na Bíblia: no versículo 2, o profeta diz que David pode fazer tudo quanto tem em seu coração porque Deus é com ele; no versículo 4, Deus fala com Natã para dizer a Davi que ele não fará aquilo que tem em seu coração; no versículo 15, é dito que o profeta Natã conheceu o verdadeiro posicionamento de Deus e, com base nisso, levou ao conhecimento de Davi a verdadeira vontade do Senhor.
Ou seja, não podemos julgar as coisas, nem manifestar nossos pensamentos, acreditando que veio de Deus se Deus não o tiver confirmado. Não podemos nos basear apenas naquilo que realmente Deus aprova, mas precisamos ter a convicção daquilo que Deus ainda vai revelar em cima de uma verdade já existente.
Uma verdade pré-existente não pressupõe resultados fixos. Ações e resultados decorrentes dessa verdade podem ser variáveis de acordo com a vontade de Deus. Não é o homem, portanto, que vai dizer que isso ou aquilo pode ser feito com base no seu próprio entendimento sem o devido discernimento espiritual.
Não podemos conjecturar que isso ou aquilo vai acontecer com base em uma verdade de Deus, mas essa verdade tem várias direções e aplicações, e não sabemos qual é a direção nem a aplicação que Deus vai usar.
Por exemplo, realmente Deus era com David e por isso, logicamente, Deus era com ele. No entanto, isso não significa que Deus aprovaria todas as atitudes dele.
Ele queria edificar uma casa para Deus, o que parecia mais do que louvável. Porém, Deus não queria que ele fizesse aquela casa. Então, Deus disse a ele que quem lhe faria casa seria o seu filho (v.12).
E, então, com base nessa verdade posteriormente revelada que o profeta recebeu no versículo 4, ele fala a Davi.
Então o que entendemos com tudo isso? Que existe uma verdade de Deus que conhecemos. Essa verdade implica em muitos possíveis resultados ou em muitas possíveis direções.
Conhecemos a verdade de Deus, mas ainda não sabemos em que direção ela vai dar. Para isso, é preciso receber a revelação de Deus quanto a esse aspecto em especial. Por exemplo, não é porque Deus é com você que tudo que você pretende fazer será aprovado por Deus.
O fato de Deus ser com você é uma realidade, mas isso não significa que tudo que você pretende fazer seja aprovado por Deus.
Para que aquilo que você deseja fazer seja aprovado por Deus é preciso que ele aprove. Uma coisa é a verdade de Deus estar contigo; outra coisa é a permissão de Deus para você fazer ou não fazer alguma coisa.
A primeira verdade não implica que você pode fazer tudo que vem à sua cabeça, pois nem tudo que vem à sua mente está de acordo com a mente de Cristo.
Para saber se podemos ou não podemos fazer alguma coisa devemos ouvir a voz de Deus falar ao nosso coração e à nossa mente. Ele já nos confirma que ele fala conosco em nosso coração e em nossa mente, mas precisamos ouvir a sua voz falar à nossa mente e ao nosso coração antes de fazermos ou dizermos alguma coisa, por mais que Deus seja conosco.
Eu preciso ouvir a voz de Deus falar ao meu coração antes de tomar qualquer iniciativa, por mais que eu saiba que Deus é comigo. Caso contrário, só porque eu acredito e sei que Deus está comigo, seria abusivo da minha parte pensar que Deus me dá permissão para fazer tudo aquilo que eu penso em fazer, pois nem sempre o que eu penso em fazer está de acordo com a vontade, com a verdade e com a permissão de Deus.
Se Deus está comigo, eu preciso sempre orar a Deus antes de fazer alguma coisa para que eu tenha a certeza e a confirmação dele de que eu posso fazer, por mais que eu seja um profeta, um presbítero, um pastor, um servo do Senhor de alta posição na igreja.
E ouvir a voz de Deus neste sentido significa orar ao Senhor, ler a sua palavra e nela meditar, e, consequentemente, receber a sua revelação diretamente pela sua palavra, e não por palavras de homens religiosos nem por entendimento próprio.
Senhor, ajude-me a conhecer a tua vontade e completa verdade, amém.