Comentário da Liturgia da 5ª feira da 27 ª Semana Comum

 

            (Mal 3,13-20ª; Sl 1;   Lc11, 5-13

 

 

A parábola supõe uma situação de emergência e que o pedinte seja movido por obrigação de hospitalidade. Desenvolve-se em regime de amizade, nas condições culturais da época. Quem pede confessa-se necessitado, quem insiste não procura outro remédio, bate-se à porta de quem sabe que irá responder. Na comparação Jesus quis insinuar que é preciso rezar tanto, até vencermos Deus com nossa insistência. Deus nunca deixará de atender a quem pede, se o que pedimos for para o nosso bem. Deus é pai infinitamente bom, dá além daquilo que pedimos o que necessitamos que é o Espírito Santo.

Deus diz a Malaquias, na 1ª leitura,  que os impunes neste mundo se dão bem mas irão ao julgamento final  onde terão sua recompensa . Não são estes que estão inscritos no livro da vida, vão ter a ausência de Deus para sempre. Tudo isto é para nos incentivar no caminho do bem.

Tudo pode ser mudado pelo poder da oração. O grande convite de Deus a cada um de nós é rezar, rezar, rezar... devemos insistir, persistir e nunca desistir, nunca desanimar

A imagem do pai é mais expressiva. Jesus quer revelar-nos o Pai e revela-nos também o Espírito Santo. Os homens mesmo os pais são egoístas; contudo, o amor paterno se sobrepõe. Deus é o doador, seu dom máximo é o Espírito Santo.

Perseveremos sempre na oração tanto pos nós  como pelos que se recomendam às nossas orações.
 


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