O milênio escondido
Brilha-me uma luz em meio as inundáveis mentes doentes da maldosa escuridão abduzida aos aproveitadores da cruz de ferro.
Há n´Ele o julgamento que dilacera qualquer olhar condenável no anelar traidor dos desejos publicitados da fé.
Está sobre a sua paz uma presença que absorve da alma o poder cheio de despedidas assombrosas.
Sua porta habitável recobre-te de um abandonado solitário ataviado de midiáticas divisas sagradas, abastados das intocáveis culpas que atingidos por paralelos falsetes das quais as violências existentes se derramaram como chuvas na pureza originária.
Toxicada emoção desamparada que a verdade afim da cooptável liberdade vitimou a injustificada salvação.
Descaminhos mistificados dessa insígnia do reino intra-divino, extraditando as campanhas de compra e venda por esse termostato condensável da sobrevivência desleal dos impérios.
Sabem-se lá aquém eles querem apresentar:
Um paleolítico acasalamento da evolutiva sanidade.
O eu de Atenas republicana exteriorizando um saber.
Ou o efêmero paradoxo da tecnologia ateia que se projeta a todo contato futuro predefinido da humanidade num confinamento de suas próprias gerações.
Tudo é, e será entronizado pela transformação que nosso mundo sentirá a partir da nova vida milenar cristocêntrico entre realidade e ficção das criações.