Comentário da Liturgia da 5ª feira da 26 ª Semana Comum   

         (Neemias8,1-4ª.5-6.7b-12; Sl 18(19) Lc 10,1-12)

 

Jesus chamou os doze, os formou e os enviou numa primeira missão, na Galiléia. Agora se narra a missão dos 72, na Judéia. Esses discípulos tinham por objetivo preparar a chegada de Jesus. Por ai se vê que Cristo também procurou e desejou um apostolado suficientemente organizado, para melhor eficiência e também para poupar tempo, visto que a messe era grande.

As condições são gerais: renúncia, a seguranças e comodidades, para dar crédito e apresentar ao vivo a mensagem. Levarão a paz com mansidão; não a da saudação convencional e apressada, mas a paz messiânica, eficaz quando bem recebida, mas que se converte em condenação se é rejeitada.

A tarefa deles, como a de Jesus, será anunciar a boa notícia do reinado de Deus e curar doentes em nome dele.

Irão dois a dois, como testemunhas. Hão de confiar na generosidade que sua mensagem provoca, sem abusar dela para deixar-se hospedar.

Eu, você, cada um de nó somos chamados pelo Senhor para cada dia ser formado, capacitado e enviado como instrumento, como aconteceu com São Francisco. Sou convidado (a) a ser sinal de Cristo. Devo entrar na vida,. na família  levando a Paz de Cristo.

Quem não receber a paz, ela voltará, mas todos devem saber que o reino está próximo. A cada dia damos um passo a mais na nossa conversão. Por isto o salmista diz que o mandamento do Senhor é uma luz. Ele deve ser lido solenemente, comentado para ser vivido como fez o Sacerdote Esdras (1ª leitura).

Ai de nós que temos a oportunidade de ser evangelizados, de ter uma testemunha como São Francisco, entre tantas outras. Se não nos convertermos o nosso destino será pior que o da pentápolis.


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