£v@ngelho um Ca$e de "$uce$$0!
O evangelho enquanto proposta de vida vai muito além do produto teológico comercial que se tornou.
Evangelho jamais foi religião, muito menos business, pelo contrário uma experiência individual transformadora e que se realiza na coletividade social do partir do pão, no beber do vilho e na comunhão com o outro ( próximo ou distante), sem rótulos, placas, cnpj's e estatutos hierárquicos.
Mas ai uma cara muito esperto chamado Constantino com sacada de Marketing e viu no Evangelho um " case" de sucesso e, como previu o negócio realmente se tornou uma super, megablaster multinacional com filiais espalhada por todo mundo. Não obstante, perdeu sua simplicidade e riqueza originais, se tornando mais num veículo para perpetuação de mitos, ritos e tabus, controle social e manutenção de castas eclesiásticas, do que deveria realmente ser: Caminho de fé sem pedágios, imprescindível para desenvolvimento humano da espiritualidade.
Tenho a plena certeza que se o Cristo resolvesse dá um rolê por aqui jamais se confraternizaria com o MacDonald que o Evangelho se tornou, muito menos andaria de mãos dadas com esses que se jugam seus representantes, pelo contrário os confrontaria como fez com a elite religiosa dos seus dias, preferindo transmitir sua mensagem nas zonas marginalizadas a ocupar tronos sacralizados e, como da outra vez, perseguido, contestato e ameaçado, seria morto quem sabe cravejado de balas, num processo inconclusivo que apenas apontaria: Indivíduo negro, desempregado; encontrado morto, cujo histórico de vida controvertido tinha como missão promover ideias subversivas em reuniões ao ar livre sempre cercado por um bando desocupados, imorais e desvalidos que entre muitas reinvidicações sociais pregava a destruição dos grandes templos e organizações onde o dinheiro é o único Deus.