Feliz Círio
Dizem, são cerca de 2 milhões de pessoas a acompanhar o Círio de Nazaré – Belém, Pará. É isso mesmo.
Todos os anos, no 2º domingo de outubro, temos a maior procissão do mundo. Agora, dia 13.
É uma festa esplêndida, a emocionar até quem não é católico.
Também uma maneira de socialização, de harmonizar as pessoas, uni-las.
O mundo necessita muito disso. Precisa sim.
Essa multidão revela a força que Maria de Nazaré exerce sobre os fiéis, seus seguidores.
Há Círios em quase todo o Pará.
A Mãe é representada por uma imagem, de 28 centímetros, é a original, a verdadeira.
Foi encontrada por um caçador, pescador e lenhador, em 1700, chamado Plácido.
Há relatos de muitos que tiveram pedidos atendidos por Ela. A maioria com problemas de saúde.
Outros conseguiram ter suas casas. Veículos para trabalhar e diversas outras graças.
Mesmo com as críticas vindas de religiosos protestantes – agora chamados evangélicos – a Virgem se mantém majestosa.
Apenas um é o Salvador, Jesus. Mais ninguém. Só que Ele teve uma Mãe terrena.
E os católicos a veneram por isso, por ser Ela a Mãe. A festa já iniciou. Se estenderá até a metade de novembro.
Eu, em particular, creio na divindade Dela. Quem não a aceita, bem, não aceita – ponto final. Cada qual com suas convicções.
Nesse período, especialmente neste domingo, 13, a tradição é almoçar maniçoba, iguaria alimentar daqui da terra. É uma comida vinda de nossos ancestrais, os indígenas (índios).
Tem também o pato no tucupi – muitos gostam, outros não gostam.
Hoje tem a Virgem de Nazaré o título de Rainha da Amazônia. Uma forma de fortalecer nos amazônidas, em todos nós, o zelo por esta região, o amor, o respeito.
Falo assim porque querem nos rapinar. É a realidade.
Bem, a última palavra é dos nativos, de quem mora aqui.
Nossa Senhora de Nazaré, nossa Rainha, Mãe de Deus, guarde sob vosso manto estas terras.
Nos livre dos enganadores – dos lobos disfarçados de cordeiros.
Que Ela esteja ao nosso lado, sempre.