Comentário da Liturgia da 5ª feira da 25ª Semana Comum

                       (Ag1,1-8;Sl 149;Lc9,7-9)

 

Diante dos comentários sobre Jesus, Herodes faz a si mesmo a pergunta fundamental: que é esse Jesus? Conhece de ouvido, respostas: o povo precisa enquadrá-lo; identifica-o com João Batista ressuscitado ou com algum profeta  redivivo ou com Elias  que não morreu e há de voltar (Eclo 48,10).

Herodes não crê em tais boatos, quer vê-lo pessoalmente. Queria comprovar. Bastaria vê-lo sem ter fé?

No coração de todo homem e de toda mulher há um desejo enorme de encontrar-se como Jesus. Há uma atração pelo Salvador, da mesma maneira que houve no coração de Zaqueu, apesar de se um grande pecador.

Ao encontrar-se com Jesus as vidas das pessoas mudam como mudou a de Zaqueu, a de Mateus, a de Madalena.

 Herodes, no entanto era muito fraco. Da sua parte faltou a decisão diante da atração que ele sentia por Jesus.

Jesus exerce essa atração no coração da pessoa por pior que ele seja, mas nem todas têm a coragem de dar o passo na direção de Jesus, de entregar-se a ele, de fazer-se morada dele. A 1ª leitura diz que é necessário construir a casa de Deus. E a casa que ele deseja é o nosso coração, porque ele ama seu povo de verdade como canta o salmista hoje, no refrão do salmo 149.

O Cristão deve ter o desejo de ter cada dia mais seu coração transformado e não pode ser alguém conformado e acomodado. São Vicente de Paulo, que hoje celebramos, diz que o cristão deve ter um olhar de misericórdia  para com o mundo e que cada um deve fazer a sua parte, atuando no mundo par ajudar aos outros.Nosso coração não pode ser indiferente, insensível, deve ser um coração cheio de compaixão. Para isso peçamos que o Espírito Santo nos inspire para que possa refletir em nós a graça de Deus.



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