Dia 200 – 2ª João, 3ª João, Judas – 5. Gratidão; Ibope, Dono da igreja; Falsos mestres; Sensualidade.

2ª João, 3ª João, Judas

14 de Julho de 2019

Em nossos escritos, hoje é um dai muito especial, o dia de número 200. Lembro-me que comentamos e “comemoramos” nosso 100º dia, e não podia ser diferente hoje. Inicialmente nosso projeto contemplaria toda a Bíblia em 180 dia, mas, ao adentrarmos no Novo Testamento, resolvemos que seria melhor diminuir a velocidade de leitura a fim explorarmos mais o texto.

Já estamos na reta final desse projeto; faltam apenas 7 dias para completarmos nosso passeio pela Bíblia, confesso que não foi fácil; uma coisa é ler a Bíblia todo dia, outra coisa é escrever sobre o que se leu, esse é um trabalho que demanda tempo e concentração, algo que nem todo dia está a mão, no entanto, fico feliz em saber que “Ate aqui nos ajudou o Senhor”.

Tenho ciência que nem todos os comentários estão tão bem escritos como poderiam, muitos assuntos foram deixados de lado e aqueles que foram abordados, em muitos momentos, parecem trucados. Os parágrafos, às vezes, lembram uma colcha de retalhos, e os erros de estilo se amontoam aos milhares; no entanto, essa páginas, por mais despretensiosas que sejam, representam uma vitória pessoal.

Deixo aqui minha moção de agradecimento ao Senhor, por ter me auxiliado ao longo desses 200 dias a, sem falhar, meditar e escrever sobre sua Palavra de forma diária. Agora, como de costume, sigamos aos nossos objetivos do dia.

Hoje abordaremos três pequenas cartas da Bíblia, duas de João e uma de Judas. A segunda e a terceira carta de João foram escritas próximo do ano 90; ambas parecem ser direcionadas a pessoas específicas; a segunda carta a uma irmã misteriosa (2Jo 1.1, e a terceira a Gaio.

Ha ainda quem pense que essa irmã que a a segunda carta se refere, seja na verdade uma igreja; mas independente disso, o objetivo da carta é o mesmo, falar sobre o amor e cuidado com os falsos mestres.

João começa lembrando que devemos nos amar e andar segundo os mandamentos de Cristo (vs 6); de forma resumida, o autor passa a falar contra os falsos mestres, e lembra-nos que, aqueles que negam que Jesus veio em carne são enganadores e anticristos (vs 7).

João nos aconselha a não recebermos essas pessoas em nossas casas, e a sequer falar com elas (vs 10-11); pois se assim fizermos, estaríamos nos fazendo cúmplice delas. A heresia é um perigo muito grande, não podemos incentivar e disseminar falsas doutrinas; ao conhecermos um defensor de tais ideias, o melhor a se fazer é afastar-se e não “dar ibope”.

Na terceira carta de João, o assunto é outro; a questão aqui é interna. João escreve acerca de Diótrefes, um líder da igreja local que estava cheio de soberba ao ponto de impedir as visitas de João (3Jo 1.9).; não só isso, mas impede que os demais membros venham a receber, ao ponto de excluir da igreja quem assim procedesse (vs 10)

João explica que nãos e deve proceder assim. Infelizmente, vemos muito dessas atitudes em nossas igrejas; homens e mulheres que sentem-se donos do rebanho de Deus e agem a seu bel-prazer.

Essas duas cartas de João são pequenas por um motivo; ele planejava visitar os destinatários em breve e falar-lhes pessoalmente (1Jo 1.12-23 & 3Jo 1.14-14).

Nossa última carta hoje é a carta de Judas. Tendo sido escrita entre os anos de 70 e 80, Judas (não o iscariotes), irmão de Thiago e de Jesus pretendia escrever uma carta sobre a salvação (Jd 1.3), mas os acontecimentos o fizeram escrever sobre os falsos mestres.

Em sua carta, encontramos algumas passagens bem interessantes como: Uma referência ao pecado de Sodoma e Gomorra (vs 7); a única referência sobra a luta de Miguel contra o diabo pela posse do corpo de Moisés (vs 9) e a citação de uma profecia feita por Enoque (vs 14).

Certamente Judas teve acesso a matérias que não dispomos hoje; se a Providência assim o quis, é possível que tudo o que desses mateiras valesse ser lido, seja encontrado aqui.

Judas ainda nos diz que se introduziram falsos mestres na igreja (vs 4), mas que eles já estavam escritos para essa condenação, ou seja; o castigo deles já estava determinado, antes mesmo que pecassem. Ha quem veja aqui um caso de predestinação ao pecado, outros leem esse texto como um exemplo da antevisão de Deus.

Fato curioso é que esses falsos mestres promoviam divisões na igreja e também promulgavam a sensualidade (vs 19). Devemos ter cuidado com a sensualidade; a Bíblia condena o andar sensual em várias passagens, como já comentamos.