Dia 179 – Romanos 12 – 16. Unanimidade; Simplicidade; Autoridade; Comidas; Dissensões; Escrituras.

24 de Junho de 2019

Hoje nos despedimos da carta de Paulo aos Romanos, encerramo essa carta com a certeza de que apenas passeamos por sua superfície, seguimos apenas para uma “suave impressão”; ainda assim, nos prestamos a concluir nosso trabalho, uma vez que, mesmo as impressões mais singelas acerca da Bíblia, têm em si muito valor.

Paulo nos dá uma diretiva; não devemos tomar a forma desse mundo, mas precisamos ser transformados pela renovação da nossa maneira de pensar (Rm 12.2); agora como novas criaturas, não podemos ter a mentalidade do mundo, não podemos ser como o mundo, precisamos ter a essência de Cristo.

Devemos ainda ser unânimes entre nós, buscar termos o mesmo espírito e os mesmos objetivos; é nos aconselhado a não ambicionar coisas altas, mas nos acomodar as humildes (Rm 12.16)

Nesse contexto capitalista em que vivemos, tal versículo torna-se quase uma aberração, somos instigados a sempre buscar o sucesso, e o sucesso é a posse das cosias, o ter, possuir. Sempre há um carro melhor, sempre há uma casa melhor, sempre um título acadêmico melhor; vivemos a nossa vida sendo ensinados a ambicionar o topo. Não é isso, no entanto, que a Bíblia ensina.

Paulo conclui essa parte nos alertando a procurar sempre as coisas honestas (Rm 12.17) e a vencer o mal com o bem; não devemos pagar o mal com o mal (vs 21).

No capítulo 13, do verso 1 ao 7, Paulo nos fala sobre estarmos sujeitos as autoridades; esses versos já foram usados por muitos para se manter no poder. No entanto, Paulo aqui não defende uma autoridade específica, ele defende “a autoridade”. Ao lermos com atenção, veremos que Paulo nos diz que as autoridades foram constituídas por Deus, ou seja, Deus quer que hajam autoridades a fim de nos organizar e orientar; o texto não diz que Deus escolhe cada pessoa em especial para tomar aquele posto.

Deus quer sim, que o Brasil tenha um presidente; essa função presidencial existe para servir como ministro de Deus em nosso favor e por isso devemos respeitá-la, isso não significa que foi Deus quem colocou o presidente A ou B no poder e nem que todas as suas decisões são chanceladas por Deus.

No contexto da época, ainda haviam muitas dúvidas sobre o que era permitido comer ou se haviam dias mais santos do que ou outros; Paulo em suas cartas já havia explicado esse assunto, mas ainda assim algumas pessoas tinham dificuldades de compreender, por isso ele diz que haviam pessoas fracas de entediamento e que se escandalizavam com o comer carnes e outras coisas (Rm 14.2), por essas pessoas então, deveríamos tomar cuidado para não as escandalizar; lemos sua fala que diz “estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda” (Rm 14.14).

Paulo então nos diz que o bom não é comer carne ou beber vinho, o bom é não escandalizar nossos irmãos (Rm 14.21); e encerra essa parte afirmando que “aquele que tem dúvidas, se como está condenado, porque não come por fe e tudo o que não é de fé é pecado” (Rm 14.23).

Encerramos com duas palavra paulinas, a primeira delas fala sobre os irmãos que promovem dissenções e escândalos contra a doutrina, essas pessoas, muitas vezes possuem palavras suaves e lisonjeiras, e com isso enganam corações; devemos nos desviar dessas pessoas (Rm 16.17-18)

A segunda palavra e derradeira dessa seção, encontramos em Romanos 15, no verso 4, ali lemos que todas as coisas que foram escritas, foram escritas para nosso ensino e para que tenhamos esperança. Muitos ainda hoje questionam a necessidade do Antigo Testamento, estes desconhecem as riquezas ali contidas.

Adriel M
Enviado por Adriel M em 24/06/2019
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