Dia 175 – II Coríntios 10 – 13. O Covarde; Força e Fraqueza.
20 de Junho de 2019
A vida do Apóstolo Paulo não foi fácil, muito menos o ministério que Deus o confiou, em muitos momentos vemos ele tendo que defender-se de ataques externos; esses últimos capítulos de Coríntios são, basicamente, apenas uma defesa de Paulo.
Muitos o acusavam de ser covarde (2Co 10.10), provavelmente por sua maneira de falar, por evitar brigas e por preferir sofrer o agravo do que discutir, como o vemos recomendar; Paulo sabia o que fazia; ele evita de gloriar-se (2Co 10.17-18), pois sabe que a única glória que podemos ter são as nossas fraquezas (2Com 11.30), mas, entendendo a necessidade, demonstra que não é inferior a nem um pregador da palavra (2Co 12.5).
Podemos ler um pequeno currículo das atividades paulinas (2Co 11.22-18), essa narração o apresenta como um hebreu “invejável”, não só segundo a lei, mas segundo as suas obras, Paulo mostra que de fato tem feito a obra de Deus, não vive de explorar as igrejas como alguns falsos apóstolos costumavam fazer (2Co 11.12-14), antes pregava e espalhava o evangelho com sinceridade.
Entretanto, o próprio apóstolo ao se elogiar, se “deselogia” quando afirma que possui uma fraqueza, fraqueza essa que nunca conseguiu livrar-se (2Co 11.7-8), nem orando nesse propósito alcançou a libertação.
Paulo então nos passa uma lição; nossas fraquezas, em muitos casos, servem para que não nos exaltemos, serve para que lembremos que somos falhos e permanecemos humildes. É por isso que devemos ter prazer nas dificuldades e nas injúrias, porque quando somos fracos, ai que somos fortes (2Co 12.10), pois damos espaço para Deus operar em nossas vidas.