Parentes ou amigos com problemas: o que fazer?
Ter misericórdia significa ser solidário, “levar no coração a miséria do outro”. Jesus nos deu o exemplo dessa atitude e bendiz aqueles que procedem assim. Quem acompanhar problemas de saúde, prisão, drogas, decepções, desemprego, relacionamentos, falecimentos, etc. dos seus próximos também sofre com eles.
O misericordioso assume parte dessa carga do outro por meio de boas palavras e atos de caridade. O que não podemos permitir é que tais sofrimentos nos dominem, caso contrário até perderemos a capacidade de ajudar.
Há pessoas que transformam sua própria vida num inferno ao identificar-se com a vida dos outros, chegando a culpar-se pelas desgraças deles. É preciso, sim, amar as pessoas como a nós mesmo – esta é a boa ordem de vida estabelecida por Deus, mas não podemos deixar todos os infortúnios dos outros abalar nossa própria existência.
Nessas horas tristes e perturbadoras temos de orar e pedir a Deus que ele venha nos socorrer, e então entregar nossas dores e fraquezas nas mãos dele. Este peso Jesus carregou por nós, e é nas mãos dele que temos que largá-lo. Não se considere inútil por causa das suas limitações- sua misericórdia, oferecendo compaixão e amor, é o que lhe compete.
A verdadeira solução dos problemas, principalmente aqueles da intimidade da pessoa, como tristeza, ansiedade, culpa, desânimo e similares, é a graça de Deus que oferece, não o nosso esforço.
Apoio e sustento aos idosos, enfermos e desorientados é muito importante, mas só suportará as cargas dos outros quem está com os seus próprios pés firmes no chão. No mais, valem estas recomendações da palavra de Deus: “Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo” Conforme registrado em Gálatas 6.2. Mas também “que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração” Conforme colossenses 3.15.
Podemos ajudar a levar as cargas dos outros se deixarmos as nossas nas mãos do Senhor.